Vida do capitão Carlos Lamarca é lembrada na Assembleia

    LamarcaA vida do capitão Carlos Lamarca, morto há 42 anos, foi lembrada pelo deputado Sargento Amauri Soares, durante pronunciamento na Assembleia Legislativa, na tarde de terça-feira, 17/09.

    Formado oficial em 1960 na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ), Lamarca integrou o Batalhão Suez, nas Forças de Paz da ONU na região de Gaza, Palestina. Nessa época, conta o deputado, o então tenente tomou conhecimento da miséria humana, “onde crianças morriam de fome e diarréia, e nada podia ser feito por um contingente militar da ONU”.

    Essa reflexão, continua Soares, transformou a vida do jovem Lamarca, levando-o a aderir às ideias socialistas em seu retorno ao Brasil. Em 24 de janeiro de 1969, acompanhado de outros militares, deixou as Forças Armadas para entrar na clandestinidade e lutar na guerrilha contra o regime militar. “Tem-se ainda, e não por acaso, a associação quase automática de militares à ditadura e regimes autoritários, por isso, é sempre importante fazer o registro daqueles que se posicionaram de forma contrária, e foram perseguidos, torturados e inclusive mortos. Lamarca é um dos ícones da resistência à ditadura e da luta pela revolução socialista no nosso país”, registrou Sargento Soares. “Homens e mulheres como Lamarca entregaram sua vida lutando pela liberdade, democracia e justiça social.”

    O capitão Lamarca foi morto na Bahia em 17 de setembro de 1971 “pelo mesmo Exército do qual fizera parte”.

    Texto encaminhado pela Assessoria de Imprensa do Sargento Soares.

    Foto: pt.wikipedia.org

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