A Venezuela e o Brasil foram escolhidos nesta quarta-feira (17/10) membros do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, nas cadeiras reservadas para a América Latina e o Caribe. Brasília, que foi reeleita, obteve 153 votos; Caracas, 105.
A Costa Rica, que havia se candidatado na semana passada a uma das vagas, obteve 96 votos.
“Hoje nos atrevemos a qualificar de histórica esta eleição, porque enfrentamos uma campanha feroz por parte dos Estados Unidos e seus governos satélites”, afirmou o chanceler venezuelano Jorge Arreaza.
“É uma lástima que a diplomacia costarricense tenha incorrido no erro histórico de postular sua nação para impedir que a Venezuela ingressasse no Conselho de Direitos Humanos, afirmou Arreaza.
Por sua vez, o Brasil fez uma intensa campanha para ser reeleito na vaga, trocando votos até com a França – país com o qual teve rusgas recentes por conta das queimadas da Amazônia – e, com este novo mandato, deve seguir a linha defendida pelo governo Jair Bolsonaro – uma política conservadora em relação a costumes, com a defesa de famílias heteronormativas como padrão e sob influência da religião.
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Além de Venezuela e Brasil, foram eleitos para o período 2020-2022 Alemanha, Armênia, Coreia do Sul, Indonésia, Ilhas Marshall, Japão, Líbia, Mauritânia, Namíbia, Países Baixos, Polônia e Sudão.