Um presidente é eleito pelo povo. O povo luta para que este presidente fique. Os parlamentares dizem o contrário, estão com pressa. Os militares auxiliam o processo “democrático” de impeachment relâmpago ao reprimirem o povo em sua vontade.
Quando uma “lei democrática” contraria a aspiração das pessoas, ela não é o que diz ser. Assim, sabemos bem quais são as “leis” aplicadas no vizinho Paraguai. Não as leis da terra, mas do latifúndio. Não a democracia, mas a oligarquia.
Por medo de maior repressão a seu povo, o presidente Lugo aceita a farsa constitucional – mas quantos não serão reprimidos agora? Quem conhece a repressão sabe. Eles não querem parar. E eles não param. Provam que são capazes de rasgar inclusive o véu que os mantinha ao lado da “legalidade”. Pois isso nunca importou. Sempre é possível criar uma nova “legalidade”. Mas não podem criar justiça para com seus povos, por isso, insistentemente, a UDN internacional plantea seus velhos golpes nas velhas veias abertas.