Valter Nagelstein, do grupo de Vereadores do movimento “armas pela vida”, é agora réu por Racismo.
Valter Nagelstein não é o único bolsonarista que expressa publicamente seu racismo e seus preconceitos. E tampouco esconde sua simpatia por colocar armas nas mãos do povo, tal qual quer Bolsonaro.
As armas que Valter Nagelstein, Monica Leal, Comandante Nádia, Mendes Ribeiro, Wambert Di Lorenzo e Felipe Camozzato, os da foto, defendem são “pela vida” de quem mesmo?
A seguir, reproduzo na íntegra matéria da Zero Hora que narra a aceitação da Denúncia por Rascismo contra o Ex Vereador:
Justiça aceita denúncia e Valter Nagelstein vira réu por racismo em caso do áudio sobre vereadores
Tribunal de Justiça aceitou uma denúncia e tornou réu o ex-vereador e atual presidente do CanoasPrev Valter Nagelstein (PSD), nesta quinta-feira (15), pelo crime de racismo. O pedido dá prosseguimento à denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP), nesta tarde, e é do juiz Sidinei José Brzuska.”Considerando que há prova da materialidade do delito e suficientes indícios de autoria em desfavor do acusado (…), defiro trânsito ao processamento da ação penal e recebo a denúncia”, disse o magistrado.
O objeto da denúncia é uma mensagem de Nagelstein, que viralizou em 17 de novembro, em que o ex-parlamentar agradece pelos votos e faz considerações sobre a nova composição da Câmara Municipal, referindo-se aos vereadores recém-eleitos do PSOL, afirmando que “muitos deles jovens, negros” e “sem nenhuma tradição política, sem nenhuma experiência, sem nenhum trabalho e com pouquíssima qualificação formal”. No fim de 2020, após as eleições municipais, foram eleitos cinco vereadores negros, o que foi considerado por entidades da área uma conquista histórica na Capital.Para o MP, Nagelstein “praticou, induziu e incitou discriminação e preconceito de raça, cor e etnia”.
Na denúncia, a entidade solicitou que seja fixado pela Justiça valor mínimo para reparação dos danos causados, “considerando os prejuízos sofridos pelos ofendidos, tudo corrigido monetariamente”. A denúncia apresentada pelo MP deriva do indiciamento da Polícia Civil. O inquérito foi aberto em razão de uma notícia-crime enviada pela Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos, atendendo a pedido feito pelo Movimento Negro Unificado e subscrito por outras 40 entidades. Durante o inquérito policial, a bancada negra da Câmara foi ouvida e disse ter se sentido atacada ao ter qualificação e experiência questionadas.
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