Muitos deles hoje são avós, mas já foram crianças que perderam o início da vida nos cárceres das ditaduras. No Uruguai crianças de 2,3,4,5 anos faziam fila na prisão onde moravam com suas mães vítimas do ódio, a perseguição, o estupro e outras violências. Eram crianças violentadas sem direito a estar numa creche, a um sistema de saúde, à humana necessidade de tomar sol. Filhos e filhas de presos políticos que viraram crianças presas políticas do fascismo mais cruel e doentio. Dessas crianças fala o livro A Fila dos Inocentes, do escritor, militante e deputado uruguaio da Frente Ampla, Gabriel Otero. Ele próprio foi uma dessas crianças quando tinha entre 2 e 5 anos de idade. Com ele falamos na Entrevista da Semana do Mural da Manhã. Assista, escute, divulgue e apoie A Outra Informação.
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