Uma operação desproporcional: milhares de agentes da Gendarmaria e da Polícia Federal desencadearam a mais brutal repressão contra os aposentados logo no início da mobilização. Na tentativa de controlar as ruas ao redor do Congresso e esvaziar a Praça, as forças repressivas dispararam spray de pimenta e balas de borracha, espancaram, empurraram e avançaram com canhões de água contra os manifestantes.
As imagens são eloquentes e mostram uma repressão feroz como nunca vista desde o início do governo de Javier Milei.
Até agora, centenas de pessoas ficaram feridas, afetadas por gás lacrimogêneo e balas de borracha. Dois deles em estado grave. Jornalistas (um dos quais teria perdido um olho) e equipes de monitoramento do CPM também foram atacados. Além disso, há pelo menos 30 detidos.
Desde o início da mobilização, o CPM acompanha o deslocamento das forças de segurança, uma passeata que desta vez reúne, além de aposentados, organizações sociais e piqueteiras, sindicatos, partidos de esquerda, torcedores de futebol, entre outros.
Em seguida, na Avenida de Mayo, foi realizada uma feroz operação da Polícia Motorizada, avançando a toda velocidade, atirando indiscriminadamente contra os manifestantes. A repressão continua sendo não apenas a mais violenta e cruel, mas também a mais extensa da era Milei.
As equipes do CPM permanecerão na Praça até o final da mobilização, realizando tarefas de monitoramento no âmbito da coordenação de atividades com o @cnpt_argentina e o @mlptcaba.