A procuradoria jurídica e coordenação da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina, censurou o título de uma dissertação de mestrado em Políticas Públicas por fazer referência ao presidente Jair Bolsonaro. De acordo com a Universidade, a medida veio para evitar “possíveis implicações jurídicas”.
O título censurado é “Bolsonaro no Divã: A erótica do poder, o desejo e a metástase do gozo nos entremeios das políticas públicas no Brasil”, da mestranda Neusa Maria Vasel. O trabalho explora, através de análise de discurso, as falas do presidente. O veto foi, especificamente, ao uso de “Bolsonaro no divã”. Esta é a primeira vez que um trabalho sofre esse tipo de interferência no programa de mestrado.
Um dos orientadores da dissertação, o professor Eduardo Guerini, disse em entrevista ao NSC Total que o projeto passou pela banca de qualificação e pelo seminário de apresentação, em que foi apresentada uma prévia da pesquisa. “Na banca de qualificação foi orientado que ela acrescentasse ‘Bolsonaro no divã’ ao título, porque Bolsonaro era o alvo da pesquisa, e ela estava usando a psicanálise”, explica.
“A sugestão de retirar o nome de Bolsonaro é censura. Temos análises de programas de Lula e Dilma, por exemplo. Com críticas”, continuou.
O título foi censurado quando o trabalho chegou à fase de publicação do ato regimental, que antecede à banca final. A autora do trabalho preferiu não comentar o caso, que passou a circular sexta-feira nas redes sociais. A orientadora, Micheline Ramos de Oliveira, está em viagem e não foi localizada.
Um dos aspectos mais prezados pelo pensamento científico é a imparcialidade. Quando o discurso é voltado contra um pensamento ou pessoa específicas simplesmente porque eu não concordo com ele ou quero provar a minha “verdade”, perde a credibilidade científica. Falar sobre “A erótica do poder, o desejo e a metástase do gozo nos entremeios das políticas públicas no Brasil”, é focar no tema e não em um indivíduo específico. Ficou claro que a dissertação é de cunho pessoal e não científico.
É uma universidade privada, bostonauros! O trabalho é da mestranda, o mestrado é dela. Provavelmente ela pagou bem caro por este curso. Não é legitimo impôr um título, que ela não escolheu. Se já houve trabalhos citando Lula, Dilma, por que não o Bozo? Pessoalmente, me daria dor de barriga tal tema. Destaque para os comentários energúmenos aqui no site. Alguns não passaram nem pelo Eja, e querem ditar regras para o mestrado dos outros? Xô! Vão para o Zap Zap dos descerebrados, teclar arminhas e outros símbolos, porque nem escrever ou concatenar meia dúzia de ideias vcs são capazes. Vão levar uns cigarros na cadeia para os assassinos de Marielle, visitar o Queiroz no Albert Einstein, ou catar coquinho na Vila da Pedra.
Mudar o título da pesquisa é algo que os examinadores sugerem frequentemente, por diversas razões. Ou porque ele não condiz con os objetivos ou com a problemática do trabalho, ou porque ele pode gerar algum tipo de conflito, etc.
Acertada a posição da Instituição!!! Parabéns!!! A influência esquerdista de alguns professores é responsável também pela disseminação de uma ideologia fracassada que levou o País ao caos!!! não gostaram, vão pra Venezuela ou pra Cuba!!!!
A censura é o primeiro passo rumo à falência da democracia. Aqueles que por medo ou covardia silenciaram e silenciarem serão cúmplices dos fascistas de plantão. Para aqueles que são milicianos, fascistas, neofascistas, todos parte desta matilha de criminosos que hoje ocupa o poder, aguardem o julgamento da historia.
Universidade é local de pesquisa, e censura é a ignorância extrema. Porém, estamos á caminho de um governo neonazista, extremamente perigoso, e esses pequenos e iniciantes atos são a prova que nos confirmam o caminho.
Muito bem feito. Petralhas tem que se colocarem nos seus devidos lugares, na terceira posição depois de ninguém