Unidade para barrar o pacote de maldades do prefeito Gean

Por iniciativa das Brigadas Populares, ontem, 18 de janeiro de 2017, foi realizada uma reunião que incluiu diversos movimentos sociais, partidos da esquerda e militantes comunitários de Florianópolis

Por Raul Fitipaldi e Rosângela Bion de Assis, para Desacato.info – 13:01 19/1/17

A psicóloga Bia Ferraro (foto abaixo) abriu o debate que teve lugar no auditório do Sintrasem, no centro de Florianópolis. A iniciativa das Brigadas Populares, coletivo que atua na capital de Santa Catarina há 5 anos, procura a unificação das lutas contra o que foi catalogado como “pacote de maldades do Gean”, prefeito da cidade. Também, busca costurar consensos para ter pautas comuns para a organização dessas lutas. Em síntese, construir uma Frente Única que, com tolerância, permita superar as divergências pontuais entre os coletivos, partidos e sindicatos que formam o leque da esquerda em Florianópolis.

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Dentre outros coletivos, esteve representado o Movimento Nacional de Pessoas em Situação de Rua. A extinção do único consultório que tinha a capital para atender a população de rua, a ausência de um restaurante popular e a violência exercida contra as pessoas em situação de vulnerabilidade que se verifica desde o começo da atual administração municipal, foram os fatos mais relevantes destacados pelo representante do movimento. Sintetizou: “Este governo veio para anarquizar a cidade.”

O sentimento expressado com maior ênfase é que a cidade está ameaçada pela atual administração. Também, que o governo de Gean Loureiro, em boa medida, é uma extensão do governo golpista e ilegítimo de Michel Temer, também do PMDB.

Um militante expressou que o projeto que desenvolve há anos a elite de Florianópolis é transformar a capital catarinense em uma Hong Kong brasileira. Prédios gigantes, vias rápidas de asfalto e destruição da identidade social, cultural e ambiental da cidade. “A gente luta contra o caos urbano que vem destruindo a cidade” salientou.

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Em outras passagens do debate os presentes repudiaram a agressão contra os imigrantes que se torna uma constante contra haitianos, especialmente. A militante do Movimento Pontal do Coral denunciou a tentativa renovada de destruir aquela região de pescadores, localizada na Beira Mar Norte, e formada por três pontas (Coral, Lessa e Goulart), construindo uma marina.

Finalmente, analisou-se o discurso pelo qual, através da mídia conservadora, o atual Executivo Municipal, tenta construir um sentimento de revolta da sociedade contra a Classe Trabalhadora.

Os passos visualizados pelos movimentos e organizações presentes à convocação das Brigadas Populares sinalaram a necessidade de dialogar com os trabalhadores, os estudantes e os excluídos, na luta contra a perda de direitos, o desemprego, o Golpe parlamentar, jurídico e midiático e as medidas agressivas da administração que representa o interesse das elites da cidade. Formar uma frente das esquerdas é o caminho inicial que se apontou no encontro.

Fotos: Portal Desacato

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