Lançamento oficial será em 19 e 20/1, em Paris. O objetivo é mostrar a importância da luz na construção de um futuro mais sustentável e pacífico.*
Por Edgard Júnior.*
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) anunciou que 2015 é o Ano Internacional da Luz e das Tecnologias Baseadas em Luz. O objetivo da agência da ONU é mostrar ao mundo a importância da luz na criação de um futuro mais sustentável e pacífico.
A Unesco afirmou que esta é uma grande oportunidade de chamar a atenção global sobre como as tecnologias baseadas em luz podem fornecer soluções para os desafios mundiais de energia, educação, agricultura e saúde. Segundo a organização, essas tecnologias têm o potencial de transformar o século 21, assim como a eletrônica transformou o século 20.
Durante todo o ano, a Unesco vai reunir sociedades científicas, instituições educacionais, organizações não governamentais e o setor privado. Juntos, os especialistas vão defender o uso de tecnologias para melhorar a qualidade de vida nos países desenvolvidos e em desenvolvimento.
O lançamento do Ano Internacional da Luz será nos dias 19 e 20 deste mês, na sede da Unesco, em Paris. A agência também vai anunciar a campanha “1001 Invenções e o Mundo de Ibn Al-Haytham – O Legado da Civilização Muçulmana”, que incluirá uma série de exibições interativas e shows mostrando os trabalhos do cientista.
Segundo a Unesco, o Ano Internacional da Luz vai comemorar as descobertas de vários cientistas famosos, que abriram o caminho para que a humanidade compreendesse melhor o assunto. Entre esses trabalhos estão o Livro de Ótica, de Ibn Al-Haytham, de 1015; a teoria da natureza da luz como onda, de Augustin-Jean Fresnel, de 1815, e as ondas eletromagnéticas de James Clerk Maxwell, de 1865. Ainda na lista estão a Teoria da Relatividade de Albert Einstein, de 1915, a descoberta das micro-ondas cósmicas pelos cientistas Arno Penzias e Robert Wilson, em 1965, e o trabalho pioneiro de Charles Kao sobre fibra ótica, no mesmo ano.
*Da Rádio ONU em Nova York
Fonte: Ethos