Diante de uma guerra pode haver cinco posturas:
1 – a de concordar com ela em razão da geopolítica, por questões étnicas, religiosas, econômicas, territoriais, ou por ignorância e até ingenuidade;
2 – a de silenciar-se diante dela, avaliando que os conflitos ocorrem com os outros, não lhes afetam, não lhes dizem respeito e, portanto, não causam transtornos;
3 – a de se omitir por conveniências impostas em virtude da conjuntura, não se posicionando – nem a favor e nem contra – por medo de sanções financeiras, comerciais ou por uma simples tática diplomática;
4 – a de ser contra a guerra, repudiando-a, protestando e combatendo-a, porque com ela matam-se inocentes, destroem-se relações de vidas, os modos de ser, as culturas, os ambientes, os futuros e os sonhos das pessoas;
5 – a da desfaçatez, como a posição adotada por países integrantes da OTAN, que instigam, incentivam e investem nos conflitos bélicos para, depois, proferirem discursos de paz, enquanto, na prática, observam a morte e a destruição tendo em vista a obtenção de fartas vantagens e lucros acelerados no pós-guerra.
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