A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou nesta quarta-feira, 30, uma nota oficial a respeito do que chama de “vazamento de óleo da Celesc” no Sul da Ilha de Santa Catarina. Confira a íntegra:
“A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tendo em vista a ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal em 25 de janeiro de 2013, vem esclarecer os seguintes pontos:
1. O terreno onde se encontram uma subestação e transformadores de propriedade da Celesc está localizado em área do Governo do Estado de Santa Catarina, conforme publicação no Diário Oficial do Estado datada de 26 de junho de 2012;
2. A Fazenda Experimental Ressacada, de propriedade da UFSC, está situada em uma área contígua à do referido terreno, e sua sede fica a aproximadamente um quilômetro da subestação onde ocorreu o acidente ambiental;
3. A acusação de omissão e negligência feita pelo Ministério Público Federal baseia-se, ao que parece, em depoimentos de um vigilante da Ondrepsb, empresa terceirizada contratada pela Celesc para fazer a vigilância da referida área;
4. Uma apuração interna preliminar constatou que as declarações do vigilante constantes na ação civil pública não correspondem aos depoimentos prestados pelos servidores da UFSC;
5. O fato indiscutível é que foram esses servidores da Universidade Federal de Santa Catarina, lotados na Fazenda Experimental Ressacada, que comunicaram aos órgãos ambientais e à Defesa Civil o vazamento de óleo na área do antigo Centro de Treinamento da Celesc, em 19 de dezembro de 2012, data em que também a Administração Central da UFSC foi informada sobre o acidente;
6. Além disso, é importante registrar que foi o REMAS/UFSC – Laboratório de Remediação de Águas Subterrâneas – que primeiro fez um estudo detalhado do acidente ambiental, com relatório já encaminhado aos órgãos ambientais competentes;
7. Por fim, a Universidade Federal de Santa Catarina reafirma que está tomando todas as medidas administrativas e jurídicas cabíveis que tal situação exige e reforça o seu compromisso com o meio ambiente e com a sociedade”.
Fonte: De Olha Na Ilha