Estudos mostram que exercícios podem retardar avanço dos sintomas
Pessoas com doença de Alzheimer podem participar gratuitamente de um programa de exercícios físicos supervisionados, adaptados especificamente a esses pacientes, oferecido pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Estudos científicos mostram que a prática regular de exercícios ajuda a conter o avanço de efeitos da doença no cérebro, melhorando a qualidade e a expectativa de vida do paciente.
A doença de Alzheimer se manifesta em geral em pessoas idosas, é incurável e se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Ela causa demência ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), em razão da morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar seu avanço.
Os pacientes com Alzheimer são atendidos pelo projeto de extensão Movimento Terapêutico – Ativa-Mente, no Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), unidade da Udesc no Bairro Coqueiros, em Florianópolis. O projeto é vinculado ao programa de extensão Atividade Motora Adaptada, que desenvolve ações voltadas a pessoas com deficiências, com apoio dos cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de Educação Física e Fisioterapia da Udesc.
Inscrições
Para participar do projeto, o paciente ou familiar deve fazer a inscrição no Laboratório de Atividade Motora Adaptada (Labama) da Udesc (Rua Pascoal Simone, 163, Bairro Coqueiros, Florianópolis, em frente ao campus do Cefid).
É preciso levar uma declaração do médico que acompanha o paciente, com diagnóstico de Doença de Alzheimer, e um parecer clínico sobre a possibilidade do paciente realizar exercícios adaptados à sua condição clínica.
Mais informações podem ser obtidas com o Laboratório de Atividade Motora Adaptada da Udesc Cefid, pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (48) 3321-8651.