No dia 16 de fevereiro de 2019, Pedro Gonzaga, de 19 anos, foi assassinado por um segurança de uma unidade da rede de supermercados Extra no Rio de Janeiro. Juliano Thomaz relembra o caso com poesia e sátira.
“Extra, Extra! O menino negro tá morto, ali no chão. Tinha 19 anos o ladrão. Mas ele nem era ladrão. Morreu bem ali, no aperto do Mata Leão. O celular filmou. Todo mundo viu a imagem e todos tivemos a visão. A morte de mais um negão. Todos ouvimos a súplica: “Solta ele!” E a resposta: “É mentira! Não solto não”. Mas o assassino, tá preso? Tá não. Acontece que esse era branco e no Brasil nunca acabou a escravidão.” – Juliano Thomaz
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