Por Kaique Santos.
Com o lema “Um outro mundo é possível”, o Fórum Social Mundial (FSM) teve sua primeira edição realizada em 2001, em Porto Alegre (RS). De lá para cá, diversos eventos internacionais e milhares de regionais e/ou temáticos em várias partes do mundo depois, o processo – como é chamado por organizações e movimentos sociais que o protagonizam – chega ao 15º ano de sua trajetória como sendo um espaço de convergências dos desejos de transformação de uma sociedade altermundialista. “Nos últimos quinze anos, várias propostas foram postas em prática, em especial, no Brasil e na América Latina. E, na sua maioria, demonstraram-se eficazes. São tantas as experiências de sucesso que já se faz necessário um Fórum Social dedicado exclusivamente à discussão e apresentação das boas práticas”, comemora Mauri Cruz, diretor executivo da Abong e representante da Associação no Conselho Internacional do FSM.
Para marcar estes 15 anos de história, o Coletivo FSM Brasil 2016 lança a publicação 15 anos de Fórum Social Mundial – balanços, desafios e perspectivas da luta por outro mundo possível. A coletânea reúne artigos de opinião de atores/atrizes que representam algumas das principais lutas ao longo desta trajetória de 15 anos. São ensaios que apontam os desafios e a importância do FSM neste período e ainda projetam as perspectivas para seu futuro.
O documento traz ainda uma análise do que foram o FSM 15 Anos Porto Alegre – edição temática realizada em janeiro deste ano para marcar os 15 anos do FSM – e o FSM 2016 Montreal – edição internacional que ocorreu em agosto, no Canadá.
Clique aqui para acessar a publicação completa!
A Abong lança também material em vídeo produzido durante o FSM 15 Anos Porto Alegre. Confira a seguir!
O projeto Rumo ao FSM 2016, patrocinado pela Petrobras, oportunizou não estes materiais, como as várias iniciativas da sociedade civil brasileira nos processos de mobilização, organização, realização e participação dos eventos realizados neste marco em 2016.
Em texto que assinam juntos, Mauri e Damien Hazard, membro do Conselho Diretor da Abong e do Coletivo Baiano do FSM, reconhecem que o FSM permanece diante de grandes desafios. Mesmo assim, celebram: “Com todos os entraves e desafios, o FSM permanece um espaço único no âmbito global, com o potencial de reunir e fomentar narrativas contra-hegemônicas, disseminá-las e assim oferecer às forças progressistas de todo o planeta uma renovação do pensamento utópico, num momento em que, muitas vezes, a esperança dá lugar à desilusão.”
O Coletivo FSM Brasil 2016 é composto por representantes de sete organizações da sociedade civil (Abong, Ciranda, Flacso, CUT, IPF, Geledés e UBM) membros do Conselho Internacional do Fórum.
—
Fonte: Abong.