Por , Revista Fórum.
A região de Elazig, cidade da Turquia na fronteira com a Síria, amanheceu sob um cenário de guerra após ser atingida por um terremoto de 7.8 graus na escala Richter. O número de mortos já passa de 1,6 mil, sendo mais de mil no lado turco e cerca de 600 na Síria.
O terremoto aconteceu durante a madrugada e muitas pessoas estão soterrados. A gravidade aumenta a medida que muitos edifícios que tiveram as estruturas abaladas estão desabando na manhã desta segunda-feira (6).
Vídeos divulgados nas redes sociais mostram ao menos dois prédios vindo ao chão em Elazig e na cidade de Azaz, no noroeste da Síria.
Os desabamentos dificultam ainda mais o trabalho das equipes de resgate, que estão recebendo chamadas de pessoas soterrados que estavam com aparelhos celulares.
A região fica sobre várias placas tectônicas e sofre abalos constantes. No entanto, o tremor desta segunda-feira superou até mesmo o terremoto mais forte registrado em 1939.
O tremor de 7.8 graus durou mais de um minuto e meio e gerou dezenas de réplicas. O epicentro do tremor foi no povoado de Kahramanmaras, próximo à cidade de Gaziantep, no sudoeste, bem perto da fronteira com a Síria, e atingiu um raio de cerca de 250 km.
O abalo foi sentido em outros países na região como Chipre, Líbano, Israel e Iraque.
As primeiras projeções indicam que além dos mortos, milhares de pessoas estão desaparecidas e há mais de 5 mil feridos.
Segundo o governo turco, mais de 45 países já anunciaram que enviarão ajuda humanitária e equipes de busca.
Pelas redes sociais, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva disse que a situação está sendo acompanhada pelo governo brasileiro.
“Olhamos com preocupação para as notícias vindas da Turquia e Síria, após terremoto de grande magnitude. O Brasil manifesta sua solidariedade com os povos dos dois países, com as famílias das vítimas e todos que perderam suas casas nessa tragédia”, tuitou.
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