Trabalhadores e patrões não chegam a Acordo pelo reajuste do Piso Salarial Estadual em 2017

    Nova rodada de negociação agendada para o dia 3 de fevereiro

    Representantes das Centrais Sindicais e Federações de Trabalhadores de Santa Catarina voltam a se reunir com os patrões da Fiesc no dia 3 de fevereiro, sexta-feira, a partir das 13h30min, na tentativa de chegar a um acordo pelo reajuste do Piso Salarial Estadual para 2017. Na terceira rodada de negociação, realizada na tarde do dia 13 de janeiro, a comissão dos trabalhadores chegou a reduzir a proposta de reajuste do Piso para 13% (a proposta inicial era de 15% de reajuste), mas os patrões propõem a reposição salarial menor do que a inflação dos últimos 12 meses, o que inviabiliza o acordo.

    A contraproposta apresentada pelos trabalhadores, de 13%, estabelece que a primeira faixa do Piso Estadual seria elevada de R$ 1.009,00 para R$ 1.140,00; a segunda, de R$ 1.048,00 para R$ 1.184,00; a terceira faixa, de R$ 1.104,00 para R$ 1.248,00; e a quarta faixa salarial dos atuais R$ 1.158,00 para R$ 1.309,00. No entanto, mesmo diante da variação do INPC/inflação em 6,58% (entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2016), os patrões propõem reposição salarial entre 4,26%, para a primeira faixa, e 4,49%, para a quarta faixa salarial.

    O diretor sindical do Dieese, Ivo Castanheira, avalia a proposta patronal, até o momento, como “indecorosa, porque está fora da realidade”. Castanheira lembra que desde 2009 existe o compromisso pelo fechamento do acordo entre as entidades dos trabalhadores e patronais para o reajuste do Piso Salarial Estadual. “Politicamente, isso é muito importante. Eu esperava que essa fosse a última rodada de negociação para fecharmos o reajuste do Piso mas, como a negociação é um exercício de paciência, vamos tentar novamente o acordo no dia 3 de fevereiro”, conclui.

    Foto de capa: Comissão de trabalhadores é formada por representantes das centrais sindicais e federações de Santa Catarina. Terceira rodada de negociação aconteceu dia 13 de janeiro, na Fiesc, sem acordo.

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