O Poder Executivo de Joinville reuniu-se com o Sinsej – Sindicato dos Servidores Públicos dos Municípios de Joinville, Garuva e Itapoá – para avaliar as propostas da categoria. Apontadas respostas, os trabalhadores concentraram-se em frente ao pátio do hospital. Foi estipulado o prazo de sete dias para avaliar se as medidas melhorarão a situação.
Superlotação
As condições de atendimento chegaram a um limite neste fim de semana. A capacidade de internação do hospital é de 37 pessoas, porém, funcionários relatam haver regularmente mais que o dobro de pacientes.
Antes da paralisação de duas horas marcada para terça-feira, a direção do hospital chamou uma reunião com o Sinsej. O presidente Marcos Luiz Krelling reconheceu a dificuldade, mas não apresentou solução em curto prazo. Em seguida, os trabalhadores suspenderam os serviços e formularam uma proposta.
Propostas
De acordo com o Presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, são ideias simples e aplicáveis. “O que foi elaborado junto aos servidores é uma tentativa desesperada de melhorar as condições de trabalho e de tratamento dos pacientes”, destacou.
Cinco itens foram elaborados para melhorar a situação de forma emergencial. Entre as providências aceitas, a primeira será manter temporariamente a restrição às cirurgias eletivas. O município também abrirá duas salas do centro cirúrgico do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. Além disso, acordou-se melhorar o fluxo de liberação de pacientes. Ainda está sob estudo a ampliação da quantidade de exames de alto custo.
Depois de ouvir a resposta do governo, os trabalhadores decidiram dar nova chance para a administração. Serão sete dias para avaliar se as medidas de fato trarão mudanças nas condições de trabalho. “A gente estará trabalhando e monitorando para ver se as coisas melhoram, mas o retorno deve acontecer em curto prazo”, ponderou o enfermeiro Eguinaldo Gavão.
Fonte: CUT/SC com Sinsej – Sindicato dos Servidores Públicos dos Municípios de Joinville, Garuva e Itapoá.
Foto: Ilustração