Redação.
A greve nacional da educação tem diversas pautas. Os docentes e técnicos administrativos dedicidiram unificar as greves, que se somaram à Fasubra e ao Sinasefe. O atual governo se comprometeu com diversas pautas democráticas, mas ainda não revogou medidas que o governo de Bolsonaro tomou como as intervenções nas universidades federais. Por isso a revogação das nomeações feitas por Bolsonaro em mais de 20 universidades federais é uma das reivindicações da greve nacional das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do ANDES-SN, deflagrada dia 15 de abril.
Segundo Giovanni Frizzo, do ANDES-Sindicato Nacional, os governos Lula e Dilma respeitaram as decisões democráticas da comuniade universitária, no entanto, o governo Bolsonaro chegou a intervir várias universidades atropelando a democracia dessas instituições de ensino.
Para Fillipe Duarte Martins, coordenador de Formação e Políticas Sindicais do Sindicato dos Técnicos da Udesc, os trabalhadores reivindicam, apesar de alguma melhoria recebida agora do governo Lula, que acabe a defassagem que ainda paira na área salarial e se valorize o trabalho dos servidores em todos os níves da educação pública. “O nível da educação cai em Santa Catarina pelas condições de trabalho cada vez mais deteriorada e pela estafa e diminuição do poder de compra dos e das trabalhadoras”, afirma Duarte Martins.
“A situação no Estado de Santa Catarina é lamentável, privilegia com isenções fiscais os grandes empresários e tem um piso que não permite a recuperação salarial, não dialoga e se demonstra como um governo fascista”, acrescentou Fillipe.
A unificação das lutas deve avançar e os entrevistados lembraram que mais de 20 reitores foram colocados pela intervenção do governo Bolsonaro. Precisamos forçar o governo atual para que olhe para os investimentos na educação, afirmam os entrevistados. Fizemos o esforço por derrubar aquele governo fascista, agora precisamos avançar no investimento e na qualidade do ensino, reforçaram.
Assista a entrevista completa, feita pela apresentadora, Marina Caixeta, com Giovanni Frizzo, do ANDES-Sindicato Nacional, e Fillipe Duarte Martins, coordenador de Formação e Políticas Sindicais do Sindicato dos Técnicos da Udesc, a partir do seu início clicando no vídeo abaixo:
