Trabalhadores catarinenses pedem 15% de aumento no Piso Estadual de Salários

Começou a rodada de negociação para o reajuste do Piso Estadual de Salários

Por Sílvia Medeiros, para Desacato.info

Representantes dos trabalhadores se reuniram no dia 11 de novembro, na sede da Federação dos Trabalhadores no Comércio de Santa Catarina – FECESC em Florianópolis, para elaborar a pauta de reajuste do Piso Estadual de Salários.

Na presença de representantes de diversas centrais e federações dos trabalhadores, o coordenador do setor sindical do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas – DIEESE, Ivo Castanheira, apresentou a proposta de reajuste de 15% em todas as faixas do Piso Estadual.

A presidenta da CUT-SC, Anna Julia Rodrigues destacou a importância do reajuste do piso na vida do trabalhador. “Sabemos que muitas categorias se baseiam no reajuste do piso estadual para conceder aumento para seus trabalhadores, por isso precisamos ter clareza e força para lutar pelo melhor possível.”, salientou Anna Julia que também falou da importância da união dos representantes dos trabalhadores para fortalecer o pedido de reajuste aos patrões.

Ivo Castanheira coletou as assinaturas dos representantes das centrais e federações que fazem parte da comissão de negociação e vai agendar uma data para protocolar o pedido de reajuste com os representantes patronais.

Faixas Atual Com reajuste de 15% pedido pelos trabalhadores
Primeira R$ 908,00 R$ 1.045,00
Segunda R$ 943,00 R$ 1.085,00
Terceira R$ 994,00 R$ 1.145,00
Quarta R$ 1.042,00 R$ 1.200,00

Primeira faixa:

  •       Na agricultura e na pecuária;
  • Nas indústrias extrativas e beneficiamento;
  • Em empresas de pesca e aquicultura;
  • Empregados domésticos;
  • Em turismo e hospitalidade; (Redação da alínea revogada pela LPC 551/11).
  •        Nas indústrias da construção civil;
  • Nas indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;
  • Em estabelecimentos hípicos; e
  • Empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-se os motoristas.

Segunda faixa:

  • Nas indústrias do vestuário e calçado;
  • Nas indústrias de fiação e tecelagem;
  • Nas indústrias de artefatos de couro;
  • Nas indústrias do papel, papelão e cortiça;
  • Em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;
  • Empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;
  • Empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e
  • Nas indústrias do mobiliário.

Terceira faixa:

  • Nas indústrias químicas e farmacêuticas;
  • Nas indústrias cinematográficas;
  • Nas indústrias da alimentação;
  • Empregados no comércio em geral; e
  • Empregados de agentes autônomos do comércio.

Quarta faixa:

  • Nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;
  • Nas indústrias gráficas;
  •    Nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;
  • Nas indústrias de artefatos de borracha;
  • Em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito;
  • Em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade;
  • Nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;
  • Auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);
  •         Empregados em estabelecimento de cultura;
  • Empregados em processamento de dados; e
  • Empregados motoristas do transporte em geral.
  • Empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.

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