Nesta manhã de quinta-feira, trabalhadores e trabalhadoras demitidos em Chapecó, interior de SC, cobram direitos da empresa Medabi.
“Nos últimos meses houveram muitas demissões, a grande maioria delas ocorridas antes da pandemia. Com a pandemia, a empresa procurou o sindicato para deixar de repassar o aumento (reposição salarial) de 4,5% em abril, sendo que o Sindicato não aceitou. Após, foram demitidos vários trabalhadores, sendo que a empresa não respeitou o prazo legal para fazer o pagamento das verbas rescisórias, foi informado o Sindicato pelos trabalhadores e começou acompanhar a demanda. Além das verbas rescisórias, o Sindicato teve ciência de que não está sendo depositado o FGTS desde Dezembro/2019 de todos os trabalhadores com contrato ativo e dos demitidos.
Quando a empresa faz a demissão, deveria colocar em dia o FGTS em atraso bem como realizar o pagamento da multa de 40%, contudo não está fazendo. Em relação as últimas vinte e uma demissões ocorridas após junho, cerca de 05 trabalhadores receberam as verbas rescisórias com vários dias de atraso, permanecendo sem pagamento o FGTS de 06 meses e a multa da rescisão.
Os outros quinze trabalhadores ainda não receberam as verbas rescisórias, mesmo após quase um mês da demissão, sendo que neste momento a empresa encaminhou para o Sindicato uma proposta de parcelamento em quatro vezes. O Sindicato dos Metalúrgicos sempre deixou clara a sua posição de que não concorda com as demissões durante a pandemia tampouco com o parcelamento das verbas rescisórias.
Além do mais, continuará vigilante para realizar tudo o que for necessário para proteger o direito dos trabalhadores demitidos bem como daqueles com contrato ativo, não descartando a realização de greves e até mesmo ajuizamento de demandas judiciais coletivas.
Créditos vídeo e texto: Sindicato dos Metalúrgicos de Chapecó. Via: Ana Laura Baldo, para Desacato. info.
Aqui na medabil q tinha em Serra ES aconteceu o mesmo conosco. Atraso em cima de atraso antes e após fechar as portas.