Milhares de mulheres, apoiadas pelos principais sindicatos, irão para as ruas reclamar porque, na média, recebem 15,1 % a menos que os homens. A convocatória começou nas redes sociais.
A mobilização foi convocada originalmente pelo boletim Les Glorieuses através das redes sociais para as 16.34 de hoje (13.34 de Brasília), horário a partir do qual, se calcula, em condições de igualdade salarial as mulheres estariam trabalhando de “graça” até fim de ano.
A ministra dos Direitos da Mulher, Laurence Rossignol, aderiu à iniciativa e garantiu que não se oporá a que as trabalhadoras do seu ministério também parem.
O protesto acontece num contexto de mobilizações em diversas partes do mundo. Faz duas semanas, houve uma paralisação de mulheres na Argentina. #NiUnaMenos rejeitou a violência de gênero e os feminicídios. A desigualdade no trabalho também fazia parte das reclamações.
Em 24 de outubro passado, milhares de trabalhadoras protestaram na Islândia contra uma diferença salarial de 18% em relação aos homens. Em 3 de outubro, milhares de mulheres pararam na Polônia contra um projeto da direita católica que pretendia impor restrições e punições contra o aborto. O Governo teve que dar marcha à ré.
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Com informações de Infonews.