Por Lauriberto Pompeu e Erick Mota.
A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) criticou nesta quinta-feira (19) o projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional que permite aumento do fundo eleitoral.
“Por exemplo no PL dos partidos a gente se uniu também, foi uma aberração o que a gente votou, a gente não quer aumentar o fundo eleitoral, essas pautas não são de esquerda ou direita na Câmara, essas pautas unem oposição e governo para fazer maldade”, disse ao Congresso em Foco.
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O texto aprovado pela Câmara dos Deputados na noite de quarta-feira (18) espera a promulgação do presidente Jair Bolsonaro.
A matéria não estabelece valor para o fundo, que será definido na discussão do orçamento para o próximo ano.
A expectativa de boa parte dos partidos é a de que o valor de R$ 1,7 bilhão distribuído em 2018 seja reajustado acima da inflação para a eleição de 2020.
A deputada do PDT comentou que existe um bloco informal na Câmara dos Deputados que une deputados de partidos de oposição em favor de matérias como foro privilegiado, reformas econômicas como a da Previdência e tributária e na rejeição do projeto que aumentou o fundo eleitoral.
“Esse grupo hoje é muito maior e não tem todos os dissidentes do PDT e do PSB. O que houve foi uma confusão, a gente tem um grupo dos 18 que votaram pelo reforma do PDT e PSB, mas a gente um grupo de pessoas que vão além que estão preocupados com o social, estão na centro-esquerda, centro, alguns de esquerda, mas que entendem que não dá para gente ser irresponsável, que a gente não pode esperar no quanto pior melhor para ganhar a eleição”, disse a congressista de primeiro mandato.
Tabata e outros sete deputados do PDT foram processados pelo partido em julho por votarem favoráveis à reforma da Previdência. A decisão final, prevista no regimento do partido para 60 dias, ou seja no final de setembro, não tem data para acontecer.
De acordo com o líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE), a decisão só deve sair em dezembro.