Por Bárbara Sales.
A Prefeitura de Botuverá aguarda a resolução de trâmites burocráticos para oficializar a compra e doação do terreno à Celesc para a construção da subestação de energia elétrica no município.
O terreno de 9 mil metros quadrados está localizado no bairro Águas Negras, às margens da rodovia Pedro Merízio (SC-486).
O prefeito Alcir Merizio explica que antes da compra ser oficializada pela prefeitura, é preciso fazer o desmembramento do terreno e a retificação da área. De acordo com ele, o documento já está no cartório de registro de imóveis e a prefeitura aguarda só a conclusão do processo para comprar a área.
“Já negociamos com o proprietário e esperamos o ok do cartório para bater o martelo na questão da compra do terreno. Assim que toda a documentação estiver pronta, vamos efetuar a compra definitiva, com a escritura, para fazer a doação para a Celesc”.
Em dezembro do ano passado, foi feita a assinatura do termo de acordo entre a Prefeitura de Botuverá e a Celesc para a construção da subestação.
O prefeito Alcir destaca que após os trâmites burocráticos do terreno serem resolvidos e a doação para a Celesc formalizada, inicia o processo de licenciamento ambiental da obra, que é de responsabilidade da empresa de energia. “Acredito que no mais tardar em 60 dias, já esteja tudo concretizado”, diz.
Necessidade
Alcir Merizio afirma que o crescimento de Botuverá depende da nova subestação, já que hoje as empresas da cidade não conseguem investir em novas tecnologias devido à limitação na rede de energia do município.
“Nos últimos dez anos, o crescimento de Botuverá foi fora da curva. Tivemos um crescimento grande da indústria, mas sem a estrutura de energia, ficamos estagnados, as empresas não conseguem crescer, ter novas máquinas”, diz.
O prefeito destaca que o Núcleo de Empresários de Botuverá, que faz parte da Associação Empresarial de Brusque (Acibr), tem feito um trabalho intenso para garantir que a construção da nova subestação seja iniciada o quanto antes. Nas próximas semanas, Alcir tem agenda com o governador Jorginho Mello (PL), em que pretende deixar todos os pontos sobre a obra alinhados.
“Depois de tudo regularizado, a Celesc nos passou que tem um prazo de 24 meses para executar a obra. Espero que daqui dois anos, a subestação esteja instalada para que o município volte a crescer”.
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