No dia 21 de Maio de 2013 apareceu esta deliciosa ideia em Terra
Especialista holandês diz que pessoas preferem comidas com insetos
O entomologista (o cara que estuda insetos) holandês Arnold van Huis é um dos pesquisadores que contribuíram para o estudo da FAO recomendando o aumento do consumo de insetos
Entrevistou o come-bichos Luís Eduardo Gomes.
A produção de insetos para a alimentação humana precisa ser incrementada. Quando for, não soará tão exótico como atualmente. É o que disse o especialista Arnold Van Huis ao Terra. Segundo ele, apesar de parecer estranho ao mundo ocidental, diversas culturas ao redor do mundo já adotam esta prática e é necessário que a produção seja barateada e aumentada para que possa se tornar uma alternativa viável à carne convencional. Ele diz, inclusive, que em um teste cego conduzido por sua equipe com almôndegas convencionais e outras feitas a partir de um tipo de inseto moído, nove em cada dez testados preferia as últimas.
Na semana passada, a Organização para a Agricultura e a Alimentação da ONU (FAO, na sigla em inglês) divulgou em Roma um relatório incentivando a produção em largar escala de insetos como uma das alternativas para combater a fome do mundo. Após o caso ter grande repercussão, o holandês Van Huis, professor da Universidade de Wageningen e um dos principais estudiosos da entomofagia (ação de comer insetos) no mundo, conversou com Terra por Skype sobre as vantagens e os riscos envolvidos na prática.
Van Huis, que participou da conferência da FAO em Roma, afirma que, se produzidos em ambientes higiênicos, os riscos de intoxicação no consumo de insetos são mínimos. Mas faz um alerta: “não vá até o seu quintal e colete insetos”.
Ele também é coautor de um livro de receitas com insetos chamado Het Insectenkookboek (O Livro de Receitas de Insetos, na tradução aproximada do holandês), atualmente disponível apenas em holandês na internet, mas que deve ganhar versão em inglês até o fim de 2013.
Digira a esvoaçante entrevista abaixo:
Terra – Quando você começou seus estudos na área?
Arnold van Huis – Eu tive um ano sabático na África e, entre 1995 e 2000, cerca de 400 pessoas de 22 países do continente e com frequência falávamos sobre aspectos culturais dos insetos, mas também sobre a ingestão deles. Foi nesse momento em que eu me interessei.
Terra – Qual foi a sua primeira experiência de comer insetos?
Arnold van Huis – Durante o meu estudo, eu provei tipos diferentes de insetos. Cupins, gafanhotos, etc.
Terra – E você gostou?
Arnold van Huis – Sim. Para a maioria das pessoas a primeira vez é difícil. Mas a segunda normalmente não é um problema.
Terra – O gosto é muito diferente de carne de gado?
Arnold van Huis – O gosto depende muito. Atualmente há 1,9 mil espécies listadas (para o consumo) em nosso site. Elas são diferentes em valor nutricional, são diferentes em gosto. Eu não posso dizer que há um gosto geral para insetos. Realmente varia a cada espécie.
Terra – Quais sãos as vantagens do consumo de insetos na alimentação?
Arnold van Huis – Em primeiro lugar, nós precisamos de alternativas para a carne convencional. É uma necessidade. Porque a pecuária atual ocupa 70% de toda a terra agrícola. Há previsões de que o consumo de carne vá dobrar até 2050, então não podemos continuar só com a pecuária. As vantagens estão em uso da terra: você precisa de muito menos terra para produzir insetos do que na pecuária convencional. Você pode criá-los à base de material orgânico, até com estrume. Os insetos emitem muito menos gases de efeito estufa. Se você olhar para a produção de amônia, que vem causando a acidificação do meio ambiente, dois terços dela é produzida pela pecuária, e insetos produzem muito, muito menos. Na nutrição, é muito similar à carne convencional.
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Terra – O consumo de carne vai aumentar por necessidade ou porque o padrão de vida das pessoas melhorará?
Arnold van Huis – A população mundial vai aumentar de 7 para 9 bilhões. Mas o consumo de carne não vai aumentar apenas porque teremos mais bocas para alimentar, mas também porque pessoas que melhoram de vida passam a comer mais carne. Você vê isso especialmente na China. Há 20 anos, um chinês comia 20 kg por ano. Agora come 50 kg, e provavelmente subirá para 80 kg. Então, a melhoria na qualidade de vida levará às pessoas a comer mais carne, seja pela proteína ou por questões de bem-estar.
Terra – Quais são os maiores desafios para o aumento do consumo de insetos?
Arnold van Huis – Há alguns. Ao redor do mundo, a maior parte dos insetos ingeridos é colhida na natureza. Mas se você quer promover isso, tanto como comida para humanos como para animais, você precisa de muito mais. É preciso criá-los. O problema é a criação. Nós fazemos aqui na Holanda e é muito caro. Atualmente, eu acho que os custos trabalhistas são dezesseis vezes mais caros do que para a pecuária convencional. Então o sistema todo precisa ser mecanizado. Mas estão trabalhando nisso e acredito que os custos podem cair enormemente com a mecanização.
Outro desafio é gastronômico. Precisamos fazer os insetos serem deliciosos, especialmente no Ocidente. Há exemplos como restaurante Noma, em Copenhagen, que por três vezes seguidas foi declarado o melhor do mundo. Eu estive lá há alguma semanas e todo o cardápio tem insetos, então todo mundo que vai comer lá consome insetos.
Terra – Mas esse tipo de restaurante também não é caro?
Arnold van Huis – Esse restaurante é caro, mas é porque os insetos atualmente são muito caros. Isso significa que você pode vender apenas como iguarias, ainda não como alimentos de primeira necessidade. Para isso os preços precisam cair. Mas você também pode usar insetos para alimentar animais. E isso é um pouco diferente, porque nessa área você não precisa ter padrões muito altos para a produção. Atualmente há problemas de legislação, a União Europeia não permite que insetos sejam utilizados para alimentar animais, mas a partir de 1º de junho deste ano será permitido na criação de peixes (a aquicultura), que é uma área que está crescendo muito – 50% de todos os peixes que comemos já são criados em cativeiro. Eles são alimentados com ração para peixe e com óleos, que são encontrados nos oceanos, e isso está ficando muito caro e precisamos de uma alternativa.
Nós descobrimos que as pessoas preferem almôndegas com insetos
Arnold van Huis
Terra – Você tem alguma previsão de quando os preços cairão para a produção em larga escala?
Arnold van Huis – Eu acho que é uma questão de atenção. O que eu vejo aqui na Holanda é um crescimento exponencial no interesse. O livro que nós publicamos, Het insectenkookboek, foi baixado 2,3 milhões de vezes em 24h. É realmente incrível este interesse ao redor do mundo por esse novo ‘item culinário’.
Terra – Após a divulgação o programa da FAO para a promoção do consumo de insetos, a organização foi criticada por pessoas dizendo que a fome é uma questão mais financeira do que de falta de alimentos. O que o senhor tem a dizer sobre isso?
Arnold van Huis – Eu acho que é completamente ridículo. Eu acho que esse é o maior mal-entendido no mundo ocidental, pensarmos que as pessoas nos trópicos comem insetos porque têm fome. É completamente sem sentido. Um palestrante da Tailândia disse: ‘Nós simplesmente gostamos, achamos delicioso’. Até nos trópicos, até mesmo na África, eu descobri que insetos são mais caros que carne bovina, mas as pessoas preferem os insetos.
Terra – Você acredita que é possível incrementar e acelerar a produção de insetos para alimentação em países afetados pela fome em um futuro próximo?
Arnold van Huis – Na Tailândia estão trabalhando nisso. Também estão trabalhando na criação de grilos no Quênia. Então, está começando a prática de criar insetos em vez de coletá-los da natureza.
Terra – Qual o seu inseto favorito?
Arnold van Huis – Aqui na Holanda nós produzimos bichos-da-farinha, gafanhotos e larvas de besouros. Do que eu comi nos trópicos, gafanhotos e grilos sãos os meus preferidos. Mas depende muito de como são produzidos e preparados.
Terra – Você tem alguma receita especial?
Arnold van Huis – Uma delas é moer bichos-da-farinha e colocá-los em almôndegas. Nós descobrimos que as pessoas preferem almôndegas com estes insetos.
Terra – Quais você prefere?
Arnold van Huis – Bom, nós fizemos um teste em que demos almôndegas normais e outras com insetos, sem dizer que tinham insetos, e perguntamos a elas qual era a melhor. Nove em cada 10 preferiram a com insetos.
Se você não tem experiência, não vá até o seu quintal e colete insetos. Alguns deles são venenosos
Terra – E você também pode fazer com hambúrgueres, não?
Arnold van Huis – Algumas vezes nós brincamos que um hambúrguer em 20 anos vai custar 100 euros e o BugMac, como nós chamamos, vai custar 4 euros, então as pessoas vão preferir o de insetos.
Terra – Quais são os riscos envolvidos?
Arnold van Huis – Nós fizemos um estudo sobre isso. Em primeiro lugar, os riscos são mínimos especialmente porque os insetos são taxonomicamente mais distantes dos humanos do que a carne convencional. As possibilidades de intoxicação alimentar estão mais ligadas à contaminação. Se você não criar os insetos higienicamente, eles podem pegar germes do meio-ambiente. Então você tem que ter linhas de produção com padrões de higiene. Outro risco que estamos analisando no momento são as alergias. Mas isso também não é um motivo para proibir um tipo de comida, é preciso apenas colocar na embalagem que há risco de alergia.
Terra – Quais são os riscos de coletar os insetos da natureza?
Arnold van Huis – Se você não tem experiência, não vá até o seu quintal e colete insetos. Alguns deles são venenosos. Você realmente tem que saber o que está fazendo.
Sopa de mosca con patitas de mosquito fritas con salsa de hormiga
El 21 de mayo de 2013 apareció esta deliciosa idea en Terra.
Especialista holandés dice que las personas prefieren comidas con insectos
El entomólogo (el tipo que estudia insectos) holandés Arnold van Huis es uno de los investigadores que contribuyeron al estudio de la FAO recomendando el aumento del consumo de insectos
Entrevistó al come bichos Luís Eduardo Gomes.
La producción de insectos para la alimentación humana precisa ser incrementada. Cuando lo sea no sonará tan exótica como actualmente. Es lo que dijo el especialista Arnold Van Huis a Terra. Según él, a pesar de parecer extraño al mundo occidental, diversas culturas alrededor del mundo ya adoptan esta práctica y es necesario que la producción sea barateada y aumentada para que pueda tornarse una alternativa viable a la carne convencional. Él dice, inclusive, que en un test ciego conducido por su equipo con albóndigas convencionales y otras hechas a partir de un tipo de insecto picado, nueve de cada diez testeados prefería las últimas.
La semana pasado, la Organización para la Agricultura y la Alimentación de la ONU (FAO, por su sigla en inglés) divulgó un informe incentivando la producción en gran escala de insectos como una de las alternativas para combatir el hambre del mundo. Después de que el caso tuviera una gran repercusión, el holandés Van Huis, profesor de la Universidad de Wageningen y uno de los principales estudiosos de la entomofagia (acción de comer insectos) en el mundo, conversó con Tierra por Skpe sobre las ventajas y riesgos involucrados en la práctica.
Van Huis, que participó de la conferencia de la FAO en Roma, afirma que si son producidos en ambientes higiénicos, los riesgos de intoxicación en el consumo de insectos son mínimos. Pero hace un alerta: “no vaya hasta su quinta y colecte insectos”.
Él también es coautor de un libro de recetas con insectos llamado Het Insectenkookboek (El Libro de Recetas de Insectos, en la traducción aproximada del holandés), actualmente disponible apenas en holandés en la internet, pero que debe obtener una versión en inglés a fines de 2013.
Digiera al vuelo la entrevista abajo:
Terra – ¿Cuándo usted comenzó sus estudios en el área?
Arnold Van Huis – Yo tuve un año sabático en África y, entre 1995 y 2000, cerca de 400 personas de 22 países del continente y con frecuencia hablábamos sobre aspectos culturales de los insectos, pero también sobre su ingestión. Fue en ese momento en que yo me interesé.
Terra – ¿Cuál su fue primera experiencia de comer insectos?
Arnold Van Huis – Durante mi estúdio, yo probé tipos diferentes de insectos. Termitas, langostas, etc.
Terra – ¿Y le gustó?
Arnold Van Huis – Sí. Para la mayoría de las personas la primera vez es difícil. Pero la segunda normalmente no es un problema.
Terra – ¿El gusto es muy diferente al de la carne de ganado?
Arnold Van Huis – El gusto depende mucho. Actualmente hay 1,9 mil especies listadas (para el consumo) en nuestro sitio. Ellas son diferentes en valor nutricional, son diferentes en el gusto. Yo no puedo decir que hay un gusto general para insectos. Realmente varía según cada especie.
Terra – ¿Cuáles son las ventajas del consumo de insectos en la alimentación?
Arnold Van Huis – En primer lugar, nosotros precisamos de alternativas para la carne convencional. Es una necesidad. Porque la pecuaria actual ocupa 70% de toda la tierra agrícola. Hay previsiones de que el consumo de carne se va a duplicar hasta el 2050, entonces no podemos continuar sólo con la pecuaria. La ventajas están en el uso de la tierra: usted precisa de mucho menos tierra para producir insectos de que en la pecuaria convencional. Usted puede criarlos en base a material orgánico, hasta con estiércol. Los insectos emiten muchos menos gases de efecto invernadero. Si usted mira la producción de amonio, que viene causando la acidación del medio ambiente, dos tercios de ella es producida por la pecuaria, e insectos producen mucho, mucho menos. En la nutrición, es muy similar a la carne convencional.
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Terra – ¿El consumo de carne va a aumentar por necesidad o porqque el patrón e vida de las personas mejorará?
Arnold Van Huis – La población mundial va a aumentar de 7 a 9 millones. Pero el consumo de carne no va a aumentar apenas porque tendremos más bocas para alimentar, porque también porque personas que mejoran de vida para a comer más carne. Usted ve eso especialmente en China. Hace 20 años, un chino comía 20 kg por año. Ahora come 50 kg, y probablemente subirá para 80 kg. Entonces, la mejoría en la calidad de vida llevará a las personas a comer más carne, sea por la proteína o por cuestiones de bienestar.
Terra – ¿Cuáles son los mayores desafíos para el aumento del consumo de insectos?
Arnold Van Huis – Hay algunos. Alrededor del mundo la mayor parte de insectos ingeridos es tomada de la naturaleza. Pero si usted quiere promover eso, tanto como comida para humanos como para animales, usted precisa de mucho más. Es preciso criarlos. El problema es la criación. Nosotros lo hacemos aquí en Holanda y es muy caro. Actualmente, me parece que los costos laborales son dieciséis veces más caros que para la pecuaria convencional. Entonces, todo el sistema precisa ser mecanizado. Pero están trabajando en eso y creo que los costos pueden caer enormemente con la mecanización. Otro desafío es gastronómico. Precisamos que los insectos sean deliciosos, especialmente en Occidente. Hay ejemplos como el restaurante Noma, en Copenhagen, que tres veces seguidas fue declarado el mejor del mundo. Yo estuve allá hace algunas semanas y todo el menú tiene insectos, entonces todo el mundo que va a comer allá sólo consume insectos.
Terra – ¿Pero ese tipo de restaurante no es caro?
Arnold Van Huis – Ese restaurante es caro, pero es porque los insectos actualmente son muy caros. Eso significa que usted puede venderlos apenas como iguarias, todavía no se venden como alimentos de primera necesidad. Para eso los precios precisan caer. Pero usted también puede usar insectos para alimentar animales. Y eso es un poco diferente, porque en esa área usted no precisa tener patrones muy altos para la producción. Actualmente hay problemas de legislación, la Unión Europea no permite que los insectos sean utilizados para alimentar animales, pero a partir del 1º de junio de este año será permitido en la criación de peces (la acuicultura), que es un área que está creciendo mucho – 50% de todos los peces que comemos son criados en cautiverio. Ellos son alimentados con ración para peces y con aceites, que son encontrados en los océanos y eso se está poniendo muy caro y precisamos de una alternativa.
Nosotros descubrimos que las personas prefieren albóndigas con insectos.
Terra – ¿Usted tiene alguna previsión de cuándo los precios caerán para la producción en gran escala?
Arnold Van Huis – Yo creo que es una cuestión de atención. Lo que yo veo aquí en Holanda es un crecimiento exponencial en el interés. El libro que nosotros publicamos, Het insectenkookboek, fue bajado 2 millones 300 mil veces en 24 h. Es realmente increíble este interés alrededor del mundo por este nuevo ‘ítem culinario’.
Terra – Después de la divulgación del programa de la FAO para la promoción del consumo de insectos, la organización fue criticada por personas que dicen que el hambre es una cuestión más financiera que de falta de alimentos. ¿Cuál es su opinión al respecto?
Arnold Van Huis – Yo creo que es completamente ridículo. Yo creo que ese es el mayor malentendido en el mundo occidental, pensar que las personas en los trópicos comen insectos porque tienen hambre. No tiene el menor sentido. Un conferencista de Tailandia dijo: ‘Nosotros simplemente gustamos, nos parece delicioso’. Hasta en los trópicos, hasta mismo en África, yo descubrí que los insectos son más caros que la carne bovina, pero las personas prefieren los insectos.
Terra – Usted cree que es posible incrementar y acelerar la producción de insectos para la alimentación en países afectados por el hambre en un futuro próximo?
Arnold Van Huis – En Tailandia están trabajando en eso. También están trabajando en la criación de grillos en Kenia. Entonces, está comenzando la práctica de criar insectos en vez de colectarlos de la naturaleza.
Terra – ¿Cuál es su insecto favorito?
Arnold Van Huis – Aquí en Holanda nosotros producimos gorgojos, langostas y larvas de abejorros. De lo que yo comí en los trópicos, langostas y grillos son mis preferidos. Pero depende mucho de cómo son producidos y preparados.
Terra – ¿Usted tiene alguna receta especial?
Arnold Van Huis – Una de ellas es moler gorgojos y colocarlos en albóndigas. Nosotros descubrimos que las personas prefieren albóndigas con estos insectos.
Terra – ¿Cuáles prefiere?
Arnold van Huis – Bueno, nosotros hicimos un test en que dimos albóndigas normales y otras con insectos, y preguntamos a ellas cuál era la mejor. Nueve de cada 10 prefirieron las que tenían insectos.
Si usted no tiene experiencia, no vaya hasta su quinta y colecte insectos. Algunos de ellos son venenosos.
Terra – ¿Y usted también puede hacer hamburguesas, no?
Arnold Van Huis –Algunas veces nosotros jugamos con que una hamburguesa a costar 100 euros y el BugMac, como nosotros llamamos, va a costar 4 euros, entonces las personas van a preferir los insectos.
Terra – ¿Cuáles son los riesgos que envuelve?
Arnold Van Huis – Nosotros hicimos un estudio sobre eso. En primer lugar, los riesgos son mínimos especialmente porque los insectos son taxonómicamente más distantes de los humanos que la carne convencional. Las posibilidades de intoxicación alimentaria están más relacionadas con la contaminación. Si usted no cría los insectos higiénicamente, ellos pueden agarrar gérmenes del medio ambiente. Entonces usted tiene que tener líneas de producción con patrones de higiene. Otro Riesco que estamos analizando en el momento son las alergias. Pero eso también no es un motivo para prohibir un tipo de comida, es necesario apenas colocar en el embalaje que hay riesgo de alergia.
Terra – ¿Cuáles son los riesgos de colectar insectos de la naturaleza?
Arnold Van Huis – Si usted no tiene experiencia, no vaya hasta su quinta para colectar insectos. Algunos de ellos son venenosos. Usted tiene que saber lo que está haciendo.
Sin comer ni un sólo insectito, pero mirando con un interés nunca visto una polillita que está encima de la impresora, tradujo esta entrevista: América Latina Palavra Viva.