Por Claudia Weinman, para Desacato. info.
Um grupo de Educadores/as, da Escola de Educação Básica São Miguel, em São Miguel do Oeste/SC, colocou uma faixa em frente da escola, mostrando seu posicionamento contrário a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista.
Conforme a Coordenadora do Sindicato dos trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado de Santa Catarina (Sinte), regional de São Miguel do Oeste/SC, Sandra Denise Zawaski, hoje pela manhã, foi feita uma conversa na sala dos/as Professores/as sobre a necessidade de um posicionamento concreto contra essas reformas que vão resultar em um grande retrocesso para a categoria e no geral, para todos/as os demais trabalhadores/as.
Sandra detalhou que um grupo de Educadores/as apoiou a iniciativa e dirigiu-se até o portão da escola para anexar a faixa contra a Reforma Trabalhista e a Reforma da Previdência. “Faltaram outros tantos professores/as, mas esse grupo que decidiu colocar a faixa o fez pela necessidade que estamos sentindo nesse momento histórico, de fortalecer, de criar unidade para lutar contra esses abusos que o Governo têm feito contra todos/as nós”.
A Coordenadora do Sinte na regional disse ainda que quando a faixa já estava anexada, a mãe de um estudante passou pelo local e exclamou: “É isso mesmo. Isso é bom”, referindo-se a importância da ação. “Foi muito importante ouvir de uma mãe esse posicionamento. Precisamos fortalecer essa luta. Assim como essa faixa foi colocada na escola São Miguel, em outras escolas também tivemos ações nesse sentido e vamos continuar. Dia 28 vamos ter greve geral e toda categoria está convocada. Vamos fechar as escolas”, disse ela.
Greve dia 28
Há um ano do golpe concretizado no Brasil, de perdas, retrocessos e muita resistência, os/as trabalhadores/as preparam-se novamente para mais um momento de luta importante, a Greve que deve acontecer no próximo dia 28 de abril em todo o país. Aqui pelo estado, além dos atos que estão previstos para a Capital, nos municípios de Dionísio Cerqueira e Maravilha o povo deve ocupar as ruas manifestando suas insatisfações consequência dos desmontes que atingem todas as categorias, a classe trabalhadora como um todo.
Precisamos unificar as forças, somente a luta da classe trabalhadora contra esse grande monstro que é o capital é que valerá a pena, mas precisamos estar juntos e juntas. É preciso parar, fechar as escolas, o comércio, as prefeituras, todos os locais de trabalho. Vivemos um grande golpe, precisamos enfrentar. Nessa semana, algumas organizações barraram Deputados nos aeroportos, realizaram vigílias nas casas desses que foram eleitos, e vem muito mais por aí. Dia 28 é momento de paralisar todas as atividades.