Por Esmael Morais.
Com imprensa e tudo, o presidente Jair Bolsonaro colocará um pedaço importante do Brasil à venda nesta quarta-feira (7/4). Trata-se de mais um crime contra o patrimônio público.
Sob o aplauso da velha mídia corporativa, que tem participação nisso aí, o governo federal leiloa nesta hoje 22 aeroportos (N.D.: incluídos Navegantes e Joinville), divididos em 3 blocos. Esse terminais movimentam cerca de 11% do total do tráfego de passageiros do país.
De acordo com o Ministério da Infraestrutura, a expectativa do governo Bolsonaro é garantir suposto investimento da ordem de R$ 6 bilhões durante os 30 anos de concessão.
As privatizações desta quarta fazem parte da 6ª Rodada de Concessão de aeroportos. O leilão será realizado a partir das 10h, na sede da B3, a bolsa de valores, em São Paulo.
A isso [privatizações] podemos falar que o conluio –mídia, governo e bancos– está “passando a boiada” em plena pandemia, que, no futuro, pode ser considerada “mercadoria roubada” em um governo sério.
Dentre os aeroportos que estão na lista das privatizações é o Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região Metropolitana de Curitiba.
O governo disse esperar mais de R$ 10 bilhões em investimentos privados no Brasil com a semana de leilões, que ganhou o nome de feira de liquidadores “Infra Week”.
A título de registro: noutros tempos, Bolsonaro diria que mandaria fuzilar Bolsonaro por vender o país a preço de banana.
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