Luanda, (Prensa Latina) O maior desafio das centrais sindicais em Angola é garantir que a atividade dos trabalhadores seja desenvolvida com as melhores condições trabalhistas, afirmou hoje aqui uma fonte operária.
O secretário geral da União Nacional de Trabalhadores de Angola-Confederação Sindical, Manuel Viage, manifestou que as empresas devem observar também o cumprimento da legalidade.
Viage considerou, também, que as organizações sindicais estão chamadas a exigir uma maior distribuição das riquezas produzidas no setor empresarial deste país africano, rico em recursos como petróleo e diamante.
Anunciou que em breve o salário mínimo nacional será ajustado com base na taxa de inflação atual e na produtividade do trabalho.
David Miqueno, representante da Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA) expressou, por sua vez, que os sindicalistas defendem o incentivo aos empregados.
A CGSILA, que adquiriu personalidade jurídica perante o Ministério de Justiça em 1996, também trabalha para tornar efetiva a negociação dos convênios coletivos de trabalho.
Em Angola, país que eleva sua capacidade de emprego à medida que diversifica a economia, centenas de trabalhadores ratificaram ontem, durante desfiles, seu compromisso com o desenvolvimento deste país, que este ano projeta um crescimento do Produto Interno Bruto de 7,1 por cento.
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