Neste fim de semana a notícia sensacional è a morte da cantora pop Whitney Houston aos 48 anos. Espécie de fenômeno de vendas de discos e com carreira em vários ramos do espetáculo há mais de trinta. A notícia é repetida com insistência em todos os canais de televisão e pela internet e eu me perguntava quem seria esta celebridade, como se diz hoje. Só ao ver uma fotografia dela quando jovem é que a reconheci. De fato, eu havia visto o filme O guarda-costas dez dias antes num canal de televisão especializado em filmes “antigos”, como se costuma dizer.
A minha ignorância de celebridades se deve ao puro desinteresse por esse ramo do jornalismo? Não tenho certeza.
Me interrogando sobre o assunto notei que nunca assisti o célebre BBB, tão popular, ironizado e vilipendiado por uma fração da imprensa e alguns internautas. Contudo, precisamente por esta insistência estou desconfiando que acabe sendo mais um número na estatística do IBOPE do tal programa. Conhecem aquela frase: falem mal de mim, mas falem? Pois é, parece que funciona. Se eu ceder à tentação televisiva prometo comunicar isto ao gentil leitor com o intuito de ele tirar suas próprias conclusões sobre a propaganda boca a ouvido (não boca a boca, por favor!).
A coisa não merece texto mais longo. O que pretendo dizer é que sim, é possível viver nos grandes centros urbanos, freqüentar a internet e, no entanto, permanecer moderadamente a salvo da influência da cultura de massas (!?) e dos meios de comunicação das mesmas massas.
Ou serei eu um fenômeno isolado, único?
Senhoras e senhores, respeitável, público, eu vos garanto: não sou um ET!
santa ignorância…