Em assembleia na manhã desta terça-feira (20) em frente à Prefeitura Municipal, servidores de Joinville decidiram suspender a Greve e retomar o estado de greve na luta em defesa da aposentadoria e pelo fim da tramitação dos projetos de reforma da Previdência na Câmara de Vereadores. Por decisão da Justiça, a tramitação do Projeto de Lei Complementar 008/2021, do Projeto de Lei Ordinária nº 23/2021 e da Proposta Emenda à Lei Orgânica do Município nº 003/2021, de autoria do Executivo, está suspensa desde a tarde de sexta-feira (16), dia em que a categoria iniciou o movimento paredista.
A interrupção do movimento paredista não significa o fim da luta e da mobilização dos servidores e o Estado de GREVE é um sinal de alerta de que a GREVE pode ser retomada a qualquer momento, caso a tramitação dos projetos continuem.
Enquanto isso, a categoria realiza um calendário de atividades com objetivo de dialogar com a população sobre as consequências dessas propostas. Além de reduzir 3% dos salários atuais a partir do aumento da alíquota paga pelo servidor ao Ipreville de 11 para 14%; reduzir o valor da aposentadoria em até 40% e em até 50% o valor da pensão por morte e aumentar a idade mínima para se aposentar, a proposta do prefeito traz consequências também à população. Ela dificulta a realização de concursos prejudicando a qualidade do serviço público, diminui a circulação de moeda no mercado local e desestabiliza milhares de famílias que têm como principal fonte de renda o salário do servidor.
Assessoria de Comunicação do Sinsej – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville e Região
Silvia Agostini Pereira – jornalista (MTB/SC 3890- JP)
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