José Vicente Santini, braço direito do ministro Onyx Lorenzoni (DEM), provocou revolta no núcleo duro do bolsonarismo por ter curtido dias ensolarados em Cuba.
Bolsonaristas descobriram que o atual secretário-executivo do Ministério da Casa Civil passou férias na ilha caribenha em agosto de 2018. A cena do “crime” foi compartilhada nas redes sociais.
Santini passou uma temporada de veraneio “comunista” no resort ‘Paradisus Princesa Del Mar’. A informação repercutiu nos grupos internos da rede bolsonarista e causou intrigas no Palácio do Planalto.
Os conspiracionistas, que representam uma elevada porcentagem no governo federal, defendem que a descoberta é prova indubitável de que Santini não é confiável e que, portanto, não há outro caminho senão o de sua exoneração.
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O clima de caça às bruxas é intenso. Na última semana, a revista Veja revelou que o general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, vasculha preferências políticas até de familiares de servidores. Não é perdoado qualquer vestígio de “esquerdismo”.
José Vicente Santini foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro em abril deste ano para o cargo de secretário executivo da Casa Civil, posto antes ocupado por Abraham Weintraub, que na ocasião foi nomeado ministro da Educação.
Turismo em Cuba
Em 2019, Cuba viu o número de turistas brasileiros diminuir significativamente. O motivo é a nova lei americana, sancionada por Donald Trump em julho deste ano, que proíbe viagens de cruzeiros para a ilha caribenha.
A medida fez com que se encerrasse a entrada de navios de grande porte em Cuba, o que afetou o resultado de emissão e visitas de turistas brasileiros por via marítima e via aérea.
“Não foi um bom ano para o turismo de Cuba, especialmente falando no mercado brasileiro. Em 2018, tivemos quase 42 mil turistas brasileiros, um crescimento de 16% em relação a 2017. Vários motivos influenciam nessa queda. A lei de proibição de cruzeiros foi um deles, o segundo é o câmbio, o aumento do dólar resultou numa diminuição dos brasileiros em Cuba, o outro defeito é a falta de voos diretos do Brasil ao país”, explicou Mariano Fernández Arias, conselheiro de Turismo de Cuba para Colômbia, Brasil, Perú e Equador.
Em setembro deste ano, o governo dos Estados Unidos anunciou ainda medidas que limitam para US$ 1 mil por trimestre a quantidade que os cubanos residentes em seu território podem enviar a seus parentes na Ilha através de remessas.
Até então, não havia nem limites, quantidade ou frequência, desde que as remessas para Cuba entraram em vigência no ano de 2014, quando o governo do ex-presidente Barack Obama melhorou as relações com a Ilha, encerrando cinco décadas de hostilidade da Guerra Fria entre os dois países.
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