Socialismo salva vidas!
Por Elenira Vilela.
A gente afirma: a ampla maioria das 90 mil mortes era evitável. A maioria das autoridades (presidente, governadores, prefeitos, juízes, procuradores e parlamentares) juntamente com empresários, que exerceram sua influência contra as medidas de prevenção e contenção tomadas são responsáveis por essas mortes.
Temos provas de que eram mortes evitáveis. Vidas de pessoas idosas, jovens, mas também de crianças foram abreviadas por decisões tomadas ou por omissões: não estamos falando de algo abstrato.
Ver empresários, sejam eles donos de comércios ou mesmo de escolas negando a ciência e priorizando conscientemente lucros e faturamentos e negligenciando essas vidas é revoltante, inaceitável e motivo suficiente pra uma insurreição.
A Argentina tem aproximadamente 1/4 da população brasileira, mas 1/30 do número de mortos.
O Vietnã tem pouco menos da 1/2 da população brasileira e nenhuma morte.
As pessoas que acreditando nessas autoridades assassinas e cujo projeto só pensa no lucro dos seus patrões também negaram a ciência e não respeitam nenhuma recomendação, quem não está convivendo com a doença ou com as mortes está brincando de deus, mas sem poder escolher quem vai morrer.
Não é coincidência que quanto mais referências socialistas têm as nações e seus governantes, menores são os números de mortes e de pessoas infectadas.
O irônico é que a economia desses países e seus empresários terão muito menos prejuízos do que nos países capitalistas (mesmo nós mais desenvolvidos), sem contar no desemprego muitas vezes menor também.
Ser socialista é principalmente defender a vida e a dignidade antes dos lucros e dos interesses de grandes corporações e a pandemia mostrou a diferença que essa compreensão faz.
Elenira Vilela é professora e sindicalista.
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