Segunda onda: Europa e EUA veem casos e mortes de Covid dispararem de novo

Média de confirmações alcança níveis superiores aos registrados na primeira onda da doença, entre março e maio; mercado financeiro vê ameaça às perspectivas de crescimento mundial

Paciente em tratamento hospitalar por coronavírus nos EUA (Foto Reprodução/CNN)

Por Fabíola Salani.

A chamada segunda onda de casos de Covid-19 em países da Europa e nos Estados Unidos já se mostra mais forte do que a primeira. A média de novos registros em sete dias disparou em novembro, segundo a Universidade Johns Hopkins, dos EUA, que reúne os dados mundiais oficiais sobre a doença.

Essa disparada já acendeu o alerta do mercado financeiro. O banco Goldman Sachs escreveu em relatório que o “ressurgimento” do vírus representa um “risco relevante às perspectivas econômicas”.

Um dos países mais atingidos pela primeira onda, a Itália voltou a ver seus números de casos e mortes por Covid subirem. Nesta quarta-feira (11), foram 32.961 novos diagnósticos confirmados e mais 623 óbitos, o maior número de vidas perdidas nesta data segundo o site Worldmeter. Para efeito de comparação, o ápice anterior mostrava 5,6 mil casos diários por dia, em abril. Naquela época, cenas de hospitais lotados e relatos de médicos escolhendo quem receberia tratamento intensivo devido à escassez de leitos comoveram o mundo.

A chamada segunda onda de casos de Covid-19 em países da Europa e nos Estados Unidos já se mostra mais forte do que a primeira. A média de novos registros em sete dias disparou em novembro, segundo a Universidade Johns Hopkins, dos EUA, que reúne os dados mundiais oficiais sobre a doença.

Essa disparada já acendeu o alerta do mercado financeiro. O banco Goldman Sachs escreveu em relatório que o “ressurgimento” do vírus representa um “risco relevante às perspectivas econômicas”.

Um dos países mais atingidos pela primeira onda, a Itália voltou a ver seus números de casos e mortes por Covid subirem. Nesta quarta-feira (11), foram 32.961 novos diagnósticos confirmados e mais 623 óbitos, o maior número de vidas perdidas nesta data segundo o site Worldmeter. Para efeito de comparação, o ápice anterior mostrava 5,6 mil casos diários por dia, em abril. Naquela época, cenas de hospitais lotados e relatos de médicos escolhendo quem receberia tratamento intensivo devido à escassez de leitos comoveram o mundo.

No Reino Unido, o ápice de novos casos tinha sido atingido em abril e maio, com cerca de 4,8 mil por dia (sempre na média dos últimos sete dias). Depois de baixar a menos de mil confirmações diárias em julho e agosto, o país viu uma disparada começar em setembro e, agora, a média está girando ao redor de 23 mil novos diagnósticos por dia. As mortes desta quarta-feira somam 595.

Com média sempre abaixo de 10 mil casos por dia, mesmo nos piores momentos do pico anterior, a França foi outro país que viu sua curva de confirmações de Covid-19 embicar. Agora, são mais de 50 mil diários, em média.

Estados Unidos

A disparada de casos nos EUA levou aquele país a níveis não alcançados antes. E foi decisiva nas eleições presidenciais.

O primeiro pico havia sido em abril, com média de 30 mil novos diagnósticos por dia.

Após uma queda, nova escalada levou os novos registros diários ao patamar de 60 mil em agosto.

A ela se seguiu um recuo até 34 mil, para então a nova curva de alta levar a média diária ao nível atual de cerca de 115 mil – com picos de 121 mil.

O número de mortes também voltou a subir naquele país, chegando a mais de mil por dia na última sexta-feira (6). As internações devido à Covid-19 nos EUA ultrapassaram um novo recorde histórico nesta terça-feira (10), com mais de 60 mil pacientes, segundo a CNN.

Leste da Europa

Outro país que está passando por uma nova disparada é a Rússia. No pior momento até então, a nação governada por Vladimir Putin chegou à média de quase 11 mil confirmações diárias, em maio. A análise da Johns Hopkins mostra que ela avançou para mais de 20 mil casos neste mês de novembro.

Um caso à parte, que mostra a disseminação incontrolada do Sars-Cov-2 pelo mundo, é a Polônia. O país do leste europeu vinha tendo menos de mil casos por dia até setembro. Neste mês, ultrapassou a média de 25,5 mil.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.