O presidente do Sebrae, Décio Lima, visitou hoje à La Salle Technova, universidade empreendedora de Barcelona, um modelo de universidade com formação empresarial sistematizada, que transforma a sociedade por meio da educação e de negócios com vocação social e econômica.
A comitiva é integrada pela diretor-técnico da instituição, Bruno Quick,o presidente Frente Nacional das Micros e Pequenas Empresas, Helder Salomão; a vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, deputada federal Ana Paula Lima; além de representantes do Conselho Deliberativo Nacional e de unidades estaduais do Sebrae.
Na ocasião, o diretor da La Salle e doutor em ecossistemas de inovação, Josep Piqué, destacou a importância de uma universidade em que o empreendedorismo é o principal objeto de pesquisa e de extensão acadêmico.
Na visão do presidente Décio Lima, a visita à La Salle é uma oportunidade de conhecer uma experiência exitosa na área da educação empreendedora, mostrando os passos que o Brasil precisa dar no universo da tecnologia, da inovação e do empreendedorismo. A proposta é adotar o modelo de sucesso espanhol e trazer para a realidade brasileira.
“Precisamos criar uma política de Estado que produza essa mesma sinergia entre a criação e o empreendedorismo para garantir, dessa forma, a indução do desenvolvimento econômico, proporcionando aquilo que o país e o mundo mais precisam neste momento: a geração de renda”, comenta.
Josep Piquet possui larga experiência com a realidade brasileira e hoje dispõe e um diagnóstico voltado para o país que pode ser replicado em várias realidades, conforme as características de cada região. Além disso, a experiência da Universidade La Salle mostra que o processo de inovação começa com o reconhecimento de forma contínua. A etapa final inclui a criatividade e a ideação, seguido pela prototipagem e pela fase de incubação, permitindo estabelecer conexão com os investidores. As universidades estão em busca de novas formas de negócios.
A La Salle incentiva os cientistas a revalorizarem a ciência através do método científico. Eles criam uma hipótese empresarial e em 10 semanas têm que validá-la. É um programa excepcional, já que todos os anos são criadas cerca de 200 startups”, acrescenta. “No Brasil não existe esse formato de universidade em que a formação empresarial seja sistematizada. As pessoas têm capacidade empreendedora, mas não têm oportunidades. Isso acontece porque o contexto e o ecossistema são tudo”, comentou.