Duas cartas escritas por Hillary Clinton em julho de 2015 para o milionário americano-israelense Haim Saban vazaram, revelando que a candidata para a presidência dos EUA se comprometeria ainda mais em ajudar Israel com suas atrocidades, além de prometer defender o estado sionista com todo afinco. Haim Saban é um forte apoiador de Benjamin Netanyahu e um dos maiores financiadores do partido Democrata onde Hillary Clinton luta para chegar a Casa Branca.
O conteúdo mostra o que há de pior em alguém que pleiteia o cargo máximo de uma nação: indiferença a vida, cinismo e distorções para proteger barbarismos israelenses.
Primeiro Hillary começou atacando os movimentos de boicote a Israel que surgiram entre universitários americanos qualificando como algo para “difamar e minar Israel e o povo judeu.” além de usar a velha acusação “antissemita”.
Ela também escreveu que todos aqueles que criticam as violações a vida e a propriedade cometidas por Israel o fazem motivados por um sentimento “Anti-Israel”, ignorando assim toda a matança e expropriação de terra cometida pelos israelenses.
Hillary Clinton continua dizendo ser “ilegítimo” usar sanções contra uma potência ocupante, determinando que essa deva terminar sua colonização ilegal, de território ocupado, e retirar-se para dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas.
Ela se gaba de ter ficado contra um relatório do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, de 2009 – liderado pelo distinto jurista sul-africano Richard Goldstone (um sionista judeu) – que documentou crimes de guerra cometidos por Israel e Hamas. Cinicamente diz que o relatório nega a Israel o direito de autodefesa. Para a candidata, atacar um povo sem forças armadas e matar civis é autodefesa.
Hillary também exalta seus esforços para bloquear o reconhecimento do Estado palestino pela ONU, além de comprometer-se a trabalhar com os republicanos para lutar contra ativistas a favor do boicote.
Por fim, a primeira carta é encerrada com o velho clichê que não convence mais ninguém onde Hillary delira ao afirmar que Israel é “uma vibrante democracia em uma região dominada pela autocracia, uma flor vibrante no meio do deserto.”, esquecendo assim do apoio que seu governo dá a outras ditaduras e regimes autoritários na região como Arábia Saudita, Jordânia e Turquia. Ela também ignora séculos de agricultura e assentamentos urbanos no que hoje é a Palestina, Líbano e na zona ocidental da Jordânia e Síria, onde na verdade, Israel originalmente roubou à força grande parte de terras férteis de agricultores palestinos.
Lembrando também que em Israel cerca de metade das pessoas que vivem sob seu território não querem viver sob suas regras, não possuem direito a votos, não têm absolutamente nenhum direito, e são tratados da maneira totalmente abusiva. Mesmo suas casas não são suas propriedades com Israel tomando-nas periodicamente para seus próprios fins.
Encerrando a primeira carta ela finalmente promete “defender Israel, a cada passo” e que, como presidente ela vai “sempre levantar-se para Israel”.
Segunda carta de Hillary Clinton a Haim Saban
Na segunda carta, a psicopatia de Hillary Clinton aflora mais e suas declarações são mais fortes. De primeira a candidata já cita Obama e fala que ele estava preso a aparências e critica sua passividade protocolar.
“Francamente, Israel não ensinou ao Hamas uma lição bastante dura ano passado. Fiel as aparências, Obama foi muito duro com o nosso aliado democrático e muito suave com nosso inimigo ‘islamofascista’.”
De qualquer maneira, a carta de 2015 mostra como Hillary deseja mais brutalidade vinda de Israel, não bastando o fato de que em 2014, Israel matou mais de 500 crianças além de outros 1.700 adultos em Gaza, tudo isso após uma invasão em 2008, e uma série de operações em 2006, resultando na morte de outros 1.500 palestinos. É preciso lembrar que a população palestina é jovem, por isso, uma desproporção com crianças é sempre um risco em qualquer ataque. Há relatos confiáveis ??de que soldados israelenses agarraram crianças palestinas para segurá-las colocando-as na frente deles em vários casos. Também tivemos relatos de famílias sendo alvos. A propósito desde quando os palestinos são “Islamofascistas”? Eles são apenas pessoas expulsas de suas casas e fazendas por grupos de recém-chegados bem armados da Europa e América. Lembrando que a Palestina tem uma grande comunidade cristã. Já passou da hora de não confundirem os palestinos com islâmicos. Há muitos palestinos cristãos.
“Como presidente, vou dar ao Estado judeu todo o apoio militar, apoio diplomático, econômico e moral necessário para realmente vencer o Hamas – e se isso significa matar 200.000 habitantes de Gaza, então que assim seja.”
É necessário pontuar os fatos e dizer que Gaza hoje é essencialmente um campo de refugiados enorme, um lugar onde os palestinos foram reunidos para se protegerem contra a campanha de terror de Israel, em 1948, contra os moradores de aldeias antigas desde que foram demolidas há muito tempo. Hoje, rodeada por cercas e guardas e torres com metralhadoras automáticas operadas por radar, Gaza se assemelha a uma vasta prisão ao ar livre, ou, se quiser, um campo de concentração. E o que seria todo esse apoio militar para vencer o Hamas? O que falta? Uma bomba termonuclear? Só se for isso, pois não duvide de quem mataria 200 mil inocentes.
“Nós, os Democratas realistas entendemos que os danos colaterais são um subproduto inevitável da guerra ao terror, e eu ser mãe, avó e defensora incansável dos direitos das crianças ??não significa que eu vou recuar nem uma iota em permitir que Israel destrua cada escola-plataforma de lançamento de foguete em Gaza. Aqueles que permitem que seus filhos sejam usadas como escudos humanos para terroristas merecem vê-los enterrados sob bombas de uma tonelada ”
Em resumo sociopatas como Hillary Clinton explicam muito do porquê do mundo ter vivido duas guerras mundiais no último século, revoluções socialistas sangrentas e também o motivo do mundo atual ser esse barril de pólvora com matanças e banhos de sangue na Palestina, no Egito, Líbia, Síria, Ucrânia e quem sabe chegando a um conflito global generalizado. E a última conclusão diz respeito a mostrar que tipo de pessoas se associam com judeus sionistas, que seguem o Talmud, quem eles apoiam e seus tipos de políticas preferidas e quem são os agentes capazes de executar.
—
Referências: