“Se não tiver 60% de isolamento, os leitos não serão suficientes”, diz secretário de SP

Segundo o governo do Estado, São Paulo chegou a 58% de isolamento social no domingo (26). No sábado, o índice foi de 52%

Hospital de Campanha construído no estádio do Pacaembu  para atender os pacientes do coronavírus (Foto: Governo do Estado de São Paulo)

O secretário de Saúde de São Paulo, Luiz Henrique Germann, afirmou na tarde desta segunda (27) que se a taxa de isolamento social no Estado não mantiver uma média de 60%, o número de leitos de UTI já adicionados à rede pública não será suficiente para atender a população durante a pandemia de coronavírus.

Segundo Germann, são quase 8 mil novos leitos instalados, todos de UTI, que “não serão suficientes se as pessoas não ficarem em casa e manter a taxa de isolamento em torno de 60%.” Segundo o governo do Estado, houve 58% de isolamento social no domingo (26). No sábado, o índice foi de 52%.

Em coletiva de imprensa, o governador João Doria afirmou que a “manutenção desses indícios acima de 60%, assim como a análise da oferta de estrutura pública de saúde para hospitalização, com leitos de UTIs, assim como os indicadores da doença, vão ajudar na revisão da quarentena.” O tucano pretende flexibilizar as restrições contra o coronavírus a partir de 9 de maio, de maneira escalonada e heterogênea.

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