Saúde mental está no limbo em Florianópolis

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Neste mês, no dia 18 de maio se celebra a luta antimanicomial. Estas, continuam arduamente, principalmente em Florianópolis. O município protela há 4 anos a entrega da reforma do Casarão da Agronômica para a Associação dos usuários do Caps (Centro de Atenção Psico social) /Alegre Mente.

A cedência do terreno do estado para o município já ocorreu. Os documentos estão acertados e o recurso financeiro está disponível. Até então, já foram realizadas várias denúncias ao Ministério Público para que a situação seja regularizada.

Segundo a psicóloga e voluntária na Associação Alegre mente, Teresinha Zezulka no JTT-Manhã Com Dignidade desta quarta-feira (4), o cenário é precário em todas às áreas. Mas, o que mais motivou a denúncia foi a infraestrutura do espaço. Profissionais trabalham com goteiras, por exemplo. Em 2019, uma vistoria foi realizada e constada precaridade para executar tarefas, porém, o caso foi embargado. O Termo de Cedência foi revitalizado  e um Termo de Ajuste de Conduta instaurado. Porém, chegou o momento em que nem mesmo o Ministério Público faz algo. 

Os usuários são os mais prejudicados. Teresinha observa que o que há é uma interdição da prefeitura municipal. “É um descaso com a vida de 3 mil pessoas que deixam de ser atendidas” destaca.

Em documento existem três centros de atendimento piscossocial. Porém, o CAPS 3, só existe no papel. Assim, a saúde mental permanece no limpo. 

Amanhã será realizada uma nova vistoria no espaço. O que se espera é “que se faça cumprir a lei que já existe. Só se fazer cumprir” conclui Sandra Marisa Creczynski, usuária do caps Ponta do Coral e Associação Alegre mente.

Assista à entrevista completa abaixo:

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