Rússia decide barrar as importações de milho da Monsanto

Uma semana após a publicação de um controverso estudo sobre os riscos de uma variedade de milho transgênico à saúde humana, a Rússia anunciou nesta terça-feira (25), a suspensão das importações e do uso do grão desenvolvido pela Monsanto. Foi a primeira resposta prática de um país às descobertas apresentadas pela equipe do cientista francês Gilles Eric Séralini, da Universidade de Caen. O milho NK 603, cultivado em larga escala em países como os Estados Unidos e o Brasil, é geneticamente modificado para resistir ao glifosato, um agrotóxico usado para matar ervas daninhas.

O trabalho demonstrou que ratos alimentados com a variedade de milho NK 603, da Monsanto, e expostos ao herbicida glifosato apresentaram maior incidência de câncer e outras doenças graves, além de maior taxa de mortalidade. A Agência Francesa para Alimentos, Meio Ambiente, Saúde e Segurança Ocupacional (Anses, na sigla em francês) adiantou que vai apresentar suas conclusões sobre o estudo até o fim de outubro. Já a Comissão Europeia solicitou à Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) que revise o estudo e espera uma posição até o fim do ano.

Para a Monsanto, o estudo “não atende as normas mínimas aceitáveis para esse tipo de pesquisa científica, as descobertas não são fundamentadas pelos dados apresentados e as conclusões não são relevantes para efeitos de avaliação de segurança”. A empresa alega ainda que toxicologistas e especialistas em saúde “veem problemas fundamentais com o formato do estudo” e que os dados apresentados “não suportam as interpretações do autor”.

 Informações do IHU.

Fonte: http://sul21.com.br 

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