Revolta na Zona Sul de São Paulo contra assassinato de menino negro

Por Karina Illescu.

Quatro ônibus incendiados na Zonal Sul são resposta da revolta popular contra o assassinato do adolescente negro Guilherme com requintes de tortura. Policial militar de São Paulo é apontado pela família como autor do crime. Família encontrou um crachá com o “nome de guerra” do PM no local onde o Guilherme foi levado, em frente à casa de sua avó, em Vila Clara. PM, Força Tática e o Batalhão do Choque reprimem com bombas de gás de pimenta e efeito moral e tiros de bala de borracha.

Guilherme Silva Guedes sumiu na madrugada desse sábado, 14. Depois foi encontrado no IML com sinais de tortura e tiros na cabeça e nas mãos. De acordo com seus familiares, ele foi morto por um Policial Militar que trabalhava como vigilante em um galpão na Zona Sul de São Paulo.

A família de Guilherme encontrou um crachá com o “nome de guerra” do PM no local onde o adolescente foi levado, em frente à casa de sua avó, em Vila Clara. Manifestação acontece agora por conta do assassinato. PM, Força Tática e o batalhão do Choque reprimem com bomba e tiros de borracha.

Acontece agora um protesto nas proximidades da avenida Cupecê, Zona Sul, pela morte do menino Guilherme realizado por moradores e amigos. O protesto começou onde ele foi visto pela última vez. A Tropa de Choque reprimiu os manifestantes e a revolta popular já provocou o incêndio de quatro ônibus .


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