Enquanto o Tribunal Superior de Trabalho (TST) busca práticas laborais como o Home Office, que permite a alguns empregados trabalharem em casa, a Eletrosul recorre a práticas do século XIX para exploração da força de trabalho: o cronômetro e a metodologia dos “tempos e movimentos” de Frederick Taylor.
Se no início dos anos de 1900 o método taylorista já era ineficiente para lidar com seres humanos, o que esperar em 2014? Acredita-se realmente que sirva para gerir trabalho intelectual e alcançar a “competitividade” e “produtividade”, objetivos com os quais tanto nos aporrinham a paciência?
Não cabe ao sindicato o discurso da produtividade – todos sabem que não foi a organização dos trabalhadores que colocou a Empresa na bolsa de valores, tampouco tem compromisso com o mercado. Cabe sim ao sindicato denunciar práticas que certamente conduzirão os trabalhadores ao adoecimento psíquico, bem como – de passivo em passivo – acabarão por inviabilizar a administração da Empresa Pública. Sobretudo, cabe denunciar que esse autoritarismo com o qual a administração da Eletrosul vem praticando seus “atos de gestão” (PGC, controle da jornada de trabalho etc.), só levará ao ódio dos trabalhadores, além de enxurradas de ações judiciais.
Todos juntos às Assembleias do Sinergia no dia 18/08 (segunda-feira),às 8:30 na Sede da Eletrosul e às 13:30 no Sertão
Fonte: Sinergia
Não entendi a matéria?