São Paulo – Ela votou a favor da PEC dos Gastos Públicos, que pode deixar o Brasil sem bolsas de pós-graduação a partir de agosto de 2019 e da reforma trabalhista. Defensora dos ruralistas, foi agraciada com o prêmio Líder do Agronegócio Brasileiro 2018. A vontade com bandeiras do lobby armamentista, é aliada do Armas pela Vida, que defende a posse de armas no meio rural para solucionar questões agrárias em favor dos latifundiários.
Figura de destaque entre os que odeiam o PT, acusou Gleisi Hoffmann de violar Lei de Segurança Nacional ao “pedir que o Exército Islâmico” viesse atuar no país quando a presidenta do partido concedeu uma entrevista ao canal árabe Al Jazeera. Sem contar o apoio àqueles gaúchos extremistas, que puseram tratores nas ruas para intimidar a caravana de Lula no Rio Grande do Sul.
Esta é a senadora Ana Amélia (PSDB), candidata a vice-presidenta na chapa do também tucano Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, famoso por botar a polícia para bater e perseguir estudantes e matar jovens pobres e negros da periferia.
Ana Amélia é a lider do chamado ranking dos políticos, com 600 pontos. Um ranking, aliás, que tem, basicamente, parlamentar do PSDB, MDB e PP. Apesar de dar a impressão de credibilidade e independência na defesa das bandeiras contrárias à corrupção, aos privilégios e em prol do voto consciente, é capitaneado por Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central de FHC, que saiu recentemente do PSDB para se filiar ao partido Novo e presidir a Fundação Novo, ligada ao partido.
Entre outros estrategistas do ranking estão empresários e cientistas políticos, entre eles que já trabalharam para a Atlas Network, uma organização financiada pelos irmãos Koch, que apoiou o MBL.
Em um mergulho na estrutura do ranking, o jornalista João Filho, do The Intercept, desvenda quem é quem em mais este instrumento criado para vender a imagem de políticos sem compromisso com os interesses sociais, maquiados por dados convenientemente distorcidos.
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