Por Róbinson Gambôa.
Um relatório preliminar divulgado pela Vigilância Epidemiológica de Florianópolis nesta segunda-feira (11) informa que não foram identificados os fatores que, isoladamente, possam explicar os casos de diarreia e vômito registrados na região do Norte da Ilha nos últimos dias. O setor informa que num período de três dias, entre 7 e 9 de janeiro, foram registrados 215 casos de gastroenterite em pacientes atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Canasvieiras.
Um estudo feito pelos peritos da Vigilância detectou que os casos afetaram pessoas de todas as idades, sem um padrão definido. Além disso, os quadros foram considerados em sua maioria leves, com início dos sintomas menos de três dias antes da consulta, sendo os sintomas mais frequentes o vômito e a diarreia.
Outra constatação foi a de que as dores abdominais também foram frequentes, para 65% dos casos, sendo que 30% apresentaram febre. A Vigilância Epidemiológica informou que seguirá monitorando a situação a fim de identificar a origem da contaminação.
Nesta segunda-feira (11), o secretário de saúde de Florianópolis, Carlos Daniel Moutinho Junior, informou ao Tudo Sobre Floripa, através de sua assessoria, que não orientou os funcionários da UPA de Canasvieiras a impedirem o acesso de jornalistas. No domingo (10), uma equipe do diário Notícias do Dia foi expulsa do saguão de entrada do prédio da UPA por um vigilante, apoiado por uma médica. Segundo a assessoria, a imprensa segue com liberdade para trabalhar nas áreas consideradas abertas ao público.
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Foto: Daniel Queiroz/ND
Fonte: Tudo sobre Floripa
