Ser justo, enquanto a justiça é banalizada;
amar, enquanto o ódio torna-se anúncio;
solidarizar-se, enquanto o egoísmo prevalece;
cultivar a paz, mesmo diante do extremismo violento;
comungar e partilhar bondade, mesmo quando o individualismo, o consumismo e a acumulação ditam rumos;
respeitar as diferenças, enquanto a cultura dominante discrimina;
crer e construir caminhos de pluralidade, enquanto a homogeneização parece a única verdade;
combater o racismo, machismo, LGBTfobia e a intolerância, enquanto os escravocratas abraçam-se ao mercado e concentram os bens da terra;
proteger a natureza, enquanto os saqueadores ambicionam seu fim;
lutar sempre, mesmo enquanto dizem desista, porque está sozinho.
Sigamos, pois não existem as opções de ficarmos sós e silenciados.
Por Roberto Liebgott, Cimi Sul-Equipe POA.
Porto Alegre, 04 de julho de 2022.