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Um deputado da Galícia do Partido Popular (conservador) da Espanha simulou sua demissão como prefeito para cobrar o seguro por desemprego
Antonio Mouriño, ex-prefeito de Celanova (Ourense) renunciou voluntariamente ao cargo para entrar no Parlamento da Galícia. No entanto, fez assinar uma carta de demissão ao seu sucessor para poder cobrar um mês e meio de prestação de serviços.
PÚBLICO / EUROPA PRESS
Antonio Mouriño, deputado autonômico da Galícia e até o passado mês de setembro prefeito de Celanova (Ourense), cargo ao qual renunciou voluntariamente para passar ao Parlamento galego, simulou sua demissão prefeitura através de uma certidão de empresa que assinou seu tenente de prefeitura, o que constitui uma fraude de lei.
Mouriño ganhava 63.000 euros como prefeito de um município de mais de 5 mil habitantes. A verba por transportes e despesas de representação os cobrava à parte.
Mas, ao PP da Galícia isso não lhe parece mal, ao contrário: seu secretário geral, Alfonso Rueda, considerou “sólidas” as explicações de Mouriño sobre este assunto. “O mesmo deputado informou sobre isto e o que tem explicado tem sido que respondia a uma razão legal, porque estava com dedicação exclusiva no paço municipal e, perdendo essa dedicação, pois teve que assinar como desempregado”, afirmou Rueda.
Traduziu esta nova vergonha pública de Mou (a outra foi o Madri): América Latina Palavra Viva.
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Querido Mou, ¿somos nosotros acá los corruptos?
Un diputado gallego del PP simuló su despido como alcalde para cobrar el paro
Antonio Mouriño, exalcalde de Celanova (Ourense) renunció voluntariamente al cargo para entrar en el Parlamento de Galicia. Pese a ello, hizo firmar una carta de despido a su número dos para cobrar mes y medio de prestación
PÚBLICO / EUROPA PRESS
Antonio Mouriño en una imagen de archivo.OURENSES DIXITAL
Antonio Mouriño, diputado autónomico de Galicia y hasta el pasado mes de septiembre alcalde de Celanova (Ourense), cargo al que renunció voluntariamente para pasar al Parlamento gallego, simuló su despido de la alcaldía a través de un certificado de empresa que firmó su teniente de alcalde, lo que constituye un fraude de ley.
Mouriño ganaba 63.000 euros como alcalde de un municipio de poco más de 5.000 habitantes. Las dietas por desplazamiento y los gastos de representación los cobraba aparte.
Pero al PP de Galicia esto no le parece nada mal, al contrario: su secretario general, Alfonso Rueda, consideró “sólidas” las explicaciones de Mouriño sobre este asunto. “El mismo diputado ha informado sobre esto y lo que ha explicado ha sido que respondía a una razón legal, porque estaba en dedicación exclusiva en el ayuntamiento y, al perder esa dedicación, pues tuvo que apuntarse al desempleo”, afirmó Rueda.