Por Claudia Weinman, para Desacato. info.
O não financiamento da mídia inimiga é um grande passo para a história dos/as trabalhadores/as. É urgente a ampliação do debate sobre a mídia independente e popular para que jornais como este (na foto), possam informar a partir das realidades que por longos anos têm sido invisibilizadas e não são do interesse do mercado.
O Jornal Comunitário soma mais de uma década e nesta edição, em especial, os temas contextualizados são: a tentativa de mudança do nome da região do Contestado, que abrange parte do Vale do Rio do Peixe e do Planalto Norte, para região dos Imigrantes. Também o número de agrotóxicos liberados no Brasil que em 2019 representou o maior dos últimos 14 anos. Temos ainda os destaques para a luta das mulheres contra a reforma da previdência e a militarização do INSS, além dos assuntos voltados às reivindicações das comunidades, como acesso à moradia, direito à educação pública e de qualidade, sem militarização, e outros.
A mídia independente é essencial para organização coletiva do povo. É uma ferramenta que tem como papel fundamental, garantir o Direito Humano à Informação. Por isso, ao ler esse jornal, repasse para o vizinho/a. Que tenhamos liberdade e democracia para continuar escrevendo.
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O Jornal é uma organização dos jovens da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) e Pastoral da Juventude Rural (PJR), do Extremo-oeste Catarinense. Se você puder, contribua com R$ 5,00 a cada edição, para que ele possa ser entregue, de mão em mão, nas comunidades periféricas, da roça, das favelas.
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Claudia Weinman é jornalista, vice-presidenta da Cooperativa Comunicacional Sul. Militante do coletivo da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) e Pastoral da Juventude Rural (PJR).
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