“Quando dançamos acima das fogueiras”, da Traço Cia. de Teatro, circula em Floripa e Palhoça no mês de Julho

Todas as apresentações têm entrada gratuita; no novo espetáculo da companhia, o espectador é protagonista.

Foto Divulgação

Depois de uma estreia com sessões lotadas no Sesc Prainha – Florianópolis, o novo espetáculo da Traço Cia. de Teatro “Quando dançamos acima das fogueiras” irá circular por Florianópolis e Palhoça no mês de Julho. Ao total, será uma temporada com 12 apresentações, todas com entrada gratuita. Neste fim de semana, de sexta (14) a domingo (16), o espetáculo estará na Casa das Máquinas, na Lagoa da Conceição.

No palco, desconstrução e provocação por meio da palhaçaria, que se coloca a serviço da “grande necessidade do momento”.  Outra característica marcante deste trabalho é o fato de o espectador ser protagonista e o tradicional formato teatral ser transformado para o encontro, para a intimidade e o olho no olho. Há um convite para uma experiência sensorial quando três seres encontram quem “vai assistir” no centro do mundo para dançar o ar entre o visível e o invisível, tecendo experiências que reinventam o tempo. A pergunta que fica: “Será possível arvorecer?” A resposta: “Quem sabe hoje seja nosso dia de sorte.”

“Arvorecer diz respeito à necessidade de reflorestar o mundo, em diversidade, em potência, de criar novos olhares e novas possibilidades de r-existir”, afirma Débora de Matos, atriz e palhaça.

Sensível e poético, o novo trabalho da Traço Cia. de Teatro tem direção e palhaçaria de Débora de Matos, Egon Seidler e Greice Miotello, colaboradores da companhia que atua desde 2001 e contribui significativamente com a cena catarinense. Em sua trajetória artística, a Traço investiga a arte da palhaçaria e do teatro de rua, na busca de uma linguagem própria, pautada no encontro entre atores e espectadores, estabelecendo uma relação livre, direta e potencialmente transformadora.

A companhia possui diferentes espetáculos em repertório e sua última estreia foi em 2016. Desenvolve o projeto (A)Gentes do Riso desde 2011 e é parceira da organização internacional Pallasos en Rebeldía (desde 2013), já atuou em eventos humanitários e fóruns sobre Circo Social no Brasil, na Cisjordânia, na Colômbia, na Costa Rica e na Espanha.

Foto Wally Moraes

Construção coletiva: diversos artistas colaboraram para concepção do espetáculo

Resultado do projeto de pesquisa e montagem, o trabalho iniciou no período pandêmico e foi amadurecendo até chegar no formato atual. O ponto de partida durante as investigações cênicas foi o texto “Asfixia”, do dramaturgo Afonso Nilson.

“Com ele tivemos o prazer de realizar um encontro. Aliás, durante o processo, outros aconteceram. Recebemos a visita da artista Drica Santos e de Ingrid Sateré-Mawé, que mediaram espaço de partilha, no contínuo exercício de descolonizar nossos modos de estar, de pensar, de agir e de olhar para o mundo. Claudia Sachs e Bárbara Biscaro conduziram um trabalho formativo em bufonaria, que nos possibilitou abrir camadas em nossas figuras (Palhaça Esmeralda, Palhaça Gretta e Palhaço Jubi). Já Marina Monteiro, atuou na condução da dramaturgia do espetáculo, guiando a equipe durante a criação do roteiro da obra”, contou Débora.

O projeto de montagem do espetáculo “Quando dançamos acima das fogueiras”, da Traço Cia. de Teatro, tem a  realização da Fundação Nacional de Artes, Ministério da Cultura, Governo Federal.

Agende-se

Casa das Máquinas 

14, 15 e 16/07, às 20h

Rua Henrique Veras do Nascimento, 82 – Lagoa da Conceição, Florianópolis/SC

Ingresso: Gratuito (retirar 1 hora antes no local – sujeito à lotação)

Teatro Pedro Ivo

18, 19 e 20/07, às 20h

Rodovia SC 401, km 15, n.º 4600 – Saco Grande, Florianópolis/SC

Ingresso: Gratuito (retirar 1 hora antes no local – sujeito à lotação)

CEU Palhoça 

22, 23 e 24/0, às 20h

Centro de Artes e Esportes Unificados

Rua Neri dos Santos, 148, Palhoça/SC

Ingresso: Gratuito (retirar 1 hora antes no local – sujeito à lotação)

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Foto Divulgação

FICHA TÉCNICA

Concepção: Traço Cia. de Teatro

Direção e Palhaçaria: Débora de Matos, Egon Seidler e Greice Miotello

Assistente de direção e ensaiadora: Gabriela Leite

Dramaturgismo: Marina Monteiro

Corpo e voz no jogo do bufão: Claudia Sachs e Bárbara Biscaro

Provocação dramatúrgica: Afonso Nilson

Provocações decoloniais: Drica Santos e Ingrid Sateré-Mawé

Cenografia: Dodô Giovanetti, Ana Pi e Adriana Barreto

Iluminação: Dodô Giovanetti

Figurino: Ana Pi

Assistente de figurino: Adriana Barreto

Trilha sonora: Cassiano Vedana

Designer: Paula Albuquerque

Registros (foto e vídeo): Wally Moraes

Equipe técnica de apoio: Dodô Giovanetti, Gabriela Leite, Carlos Velazquez, Marcio Momesso e Iscarlat Lemes

Produção e serviços de informação: Egon Seidler

Assessoria de comunicação: Alecrim Conteúdo | jornalista Letícia Kapper

Realização: Fundação Nacional de Artes, Ministério da Cultura, Governo Federal

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