Por Ana Rosa Moreno, México, para Desacato.info.
Tradução: Elissandro dos Santos Santana.
Muitos políticos mexicanos são chamados de gafanhotos, porque pulam de um cargo a outro para receber um salário maior e adquirir mais poder.De fato, o nosso paquerador e agora ex-governador do Banco do México (Banxico) decidiu deixar sua tão impecável administração para entrar nas grandes ligas e, para isso, decidiu dar o pulo do gato.
Agustín Carstens é graduado em economia pelo Instituto Tecnológico Autônomo do México (ITAM), tem um mestrado e um doutorado em Economia pela Universidade de Chicago. Graças às poderosas influências, nosso amiguinho pode iniciar sua carreira em 1980 no Banco do México. Sua grande preparação o levou a ocupar vários cargos dentro do Banxico, na divisão internacional do Banco Central, na Unidade de investigação econômica e no Gabinete do Governador.
Também trabalhou no Fundo Monetário Internacional (FMI) de 1999 a 2000 como Diretor Executivo, um aninho, nada mais, porém, por tempo suficiente para fazer danos aos países devedores. Ademais, representou os interesses da Espanha, do México, da América Central e da Venezuela.
Outra linha a mais para o currículo foi conseguida graças ao fato de que foi Subsecretário da Secretaria da Fazenda e Crédito Público do ano 2000 ao ano 2003. E quando terminou seu mandato incorporou-se mais uma vez ao FMI onde atuou como Diretor Adjunto de Gestão.
Em 2009, ano em que nosso agora ex-presidente Felipe Calderón (o que iniciou a onda de sangue em virtude da sua “luta” contra o narcotráfico), propôs a Carstens como novo integrante da Junta de Governo do Banco do México, o Senado ratificou sua nominação para o período de 1º de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2015.
O Banco do México, como qualquer banco central, é o que emite o dinheiro e, além disso, guarda as reservas nacionais que, em teoria, são as que nos salvam dos cataclismos econômicos. Porém, não é assim, meus meninos. Porque nosso país também embarcou no trem da reserva de dólares que são cotados diariamente nos valores das ações no exterior deixando de lado o ouro que é mais seguro e nunca se deprecia. A nossa economia segue presa por pregos.
Outro dado curioso é que se fizermos nossas contas com nossos dedinhos, de 1980 até a atualidade, são 26 anos que Agustin Carstens trabalha para a Secretaria da Fazenda e Crédito Público, no Banco do México e Fundo Monetário Internacional. É o mesmo período em que o México teve as piores crises econômicas. Como “A rota da crise 1994″ e “O erro de dezembro de 1994″, a Crise de 2008 com Felipe Calderón, as crises atuais com nosso lindo presidente, o graduado Don Enrique Peña Nieto e a vergonhosa desvalorização do peso que agora faz com que um dólar custe 21 pesos ou 21000 pesos mexicanos (lembremos que o ex-presidente Carlos Salinas de Gortari lhe tirou 000 ao peso assim não se via tão feio). Em poucas palavras, o trabalho de Agustín Carstens não tem servido para nada.
Porém além de ter uma graduação, mestrado e doutorado em economia, Agustín Carstens presume ter conhecimentos em navegação e em meteorologia. De fato, Carstens tem utilizado seu vasto conhecimento em navegação para nos dizer que nosso barquinho chamado México vai bem preparado pelas águas incertas da economia mundial e que não devemos temer ante as águas escuras e que só precisamos acender velas em vez de reclamar.
Em 2016, os mares econômicos tiveram muito movimento graças aos países emergentes como a China. A incerteza da política monetária nos Estados Unidos e com o aumento dos preços do petróleo, nosso barquinho não conseguiu se segurar e não acredito que aqueles que o conduzem querem mantê-lo em pé. Em meio a tudo isso, nosso meteorologista especialista em bancos disse que a culpa não é dele, que nosso navio cambaleia porque o entorno externo não o podemos controlar, porém, sim, que contamos com todos os instrumentos para que os fenômenos não nos afetem. Quer dizer, o México está preparado para a tormenta financeira. A verdade é que eu não sei ou não me dei conta desses instrumentos dos quais ele fala e acredito que não sabe ou se sabe, fecha os olhos para as péssimas condições de nosso barco.
Ademais, Carstens sabe diferenciar entre níveis de tormentas. “Há tempestades e tempestades; Se Trump vence, seria como um furacão categoria 5. Hillary Clinton seria uma tormenta tropical”, afirmou em entrevista a Ciro Gómez Leyva, antes das eleições dos Estados Unidos.
Dado que Trump venceu, vem o furacão categoria 5. E como ratos fugindo do cais apenas no momento em que a tempestade se aproxima, Carstens decide renunciar ao cargo do Banco do México para ser o próximo gerente geral do Banco de Compensações Internacionais (BIS), em julho de 2017. Porém, o nosso gafanhoto com ar de rato, nos deixa bons desejos e espera que a tempestade não dure tanto.
A renúncia de Carstens vai contra as leis mexicanas e, além do mais, ocorre em tempos de desequilíbrios econômicos; conforme aponta o advogado Gabriel Reyes Corona, viola a Constituição, o Código Civil Federal, a Lei Federal de Responsabilidades dos Servidores Públicos, a Lei Federal de Responsabilidades Administrativas e a Lei do Banco do México e que poderia acusar Carstens.
No México, a eleição do governador do Banco Central é indireta e inalienável; pode-se pedir uma permissão para ficar fora do cargo por seis meses, e, no caso de que o funcionário volte, é tarefa do Gabinete do Governo destituí-lo. Para pedir a renúncia deve-se fazer um procedimento semelhante ao que foi feito para a nomeação, Carstens deve apresentar a sua demissão por escrito ao Presidente e este deve enviá-la ao Senado para aprovação.
Mas como é México e aqui os funcionários fazem o que bem entendem, um funcionário diz que já vai, o bonito presidente o parabeniza pela nova nomeação e, assim, deixa um país em crise sem prestar contas nem dar explicações sobre o manejo irregular de reservas ou por que ele permitiu o exercício irresponsável do crédito público o que provocou que a dívida chegasse a 50% do produto interno bruto (PIB).
Literalmente, abandonou o navio para ir a um couraçado porque ele viu que a tempestade que se aproxima é muito forte e não querem que o culpem pela próxima crise ou não quer se afogar conosco.
Por último, o Banco de Pagamentos Internacionais (Bank for International Settlements), está localizado em Basileia, Suíça, e é o Banco Central dos bancos centrais, que reúne 60 entidades e é um solucionador oficial de conflitos entre elas, mediador entre as autoridades monetárias e políticas, desenhador de políticas monetárias que conduzam à estabilidade monetária e financeira. Ainda, atua como aval de operações financeiras entre Bancos Centrais. (http://www.bis.org/)
Agustín Carstens será o gerente geral do BIS; ficará por cinco anos no cargo e será o primeiro banqueiro central de economia emergente a ocupar esse lugar.
Brincando del Banco de México (Barco) al Banco de Pagos Internacionales (acorazado).
Por Ana Rosa Moreno, México, para Desacato.info.
A muchos políticos mexicanos les suelen llamar chapulines (saltamontes) porque brincan de un puesto a otro para subir sueldo y poder. De hecho, nuestro coqueto y ahora exgobernador del Banco de México (Banxico) ha decidido dejar su tan impecable administración para entrar a las grandes ligas y, para ello, ha decidido dar el gran salto.
Agustín Carstens es licenciado en Economía por el Instituto Tecnológico Autónomo de México (ITAM), tiene una maestría y un doctorado en Economía por la Universidad de Chicago. Gracias a que cuenta con poderosas influencias, nuestro amiguito pudo iniciar su carrera en 1980 en el Banco de México. Su gran preparación lo llevó a tomar varios cargos dentro del Banxico dentro de la división internacional del Banco Central, en la unidad de investigación económica y en la oficina del Gobernador.
También ha trabajado en el Fondo Monetario Internacional (FMI) de 1999 al 2000 como Director Ejecutivo, un añito nada más, pero el suficiente tiempo para hacer daño a los países deudores. Además, representó los intereses (según) de España, México, Centroamérica y Venezuela.
Otro renglón más a su currículum lo logró gracias a que fue Subsecretario en la Secretaria de Hacienda y Crédito público del año 2000 al 2003. Y cuando terminó su cargo se incorporó una vez más al FMI, donde fungió como Subdirector Gerente.
Es en el 2009 donde nuestro ahora expresidente Felipe Calderón (el que inició la ola de sangre gracias a su “lucha” contra el narco), propuso a Carstens como nuevo integrante de la Junta de Gobierno del Banco de México, el Senado ratificó su nombramiento para el periodo del 1 de enero de 2010 al 31 de diciembre de 2015.
El Banco de México, como cualquier banco centra,l es el que emite el dinero y además guarda las reservas nacionales que en teoría son las que nos salvan de los cataclismos económicos. Pero no, mis niños. Nuestro país también se subió al tren de las reservas en dólares que se cotizan diariamente en la bolsa de valores gringas dejando a un lado el patrón oro que es más seguro y que nunca se devalúa y el Banxico emite de manera irresponsable más dinero de lo que hay respaldado en las reservas. Razón por la cual nuestro peso se devalúa mas rápido.
Otro dato curioso, si hacemos nuestras cuentas con nuestros deditos, de 1980 a la actualidad, son 26 años que Agustín Carstens ha trabajado para en la Secretaria de Hacienda y Crédito Publico, en el Banco de México y el Fondo Monetario Internacional. Es el mismo periodo en que México ha tenido las peores crisis económicas, como “La Ruta de la Crisis 1994″ y “El Error de diciembre de 1994″, la Crisis del 2008 con Felipe Calderón, las crisis actuales con nuestro guapo presidente el Licenciado Don Enrique Peña Nieto y la vergonzosa devaluación del peso que ahora hace que un dólar cueste 21 pesos o 21 000 pesos mexicanos (recordemos que el expresidente Carlos Salinas de Gortari le quitó tres ceros al peso que no se viera tan feo). En pocas palabras el trabajo de Agustín Carstens no ha servido para nada.
Pero además de tener una licenciatura, maestría y doctorado en economía, Agustín Carstens presume de tener conocimientos en navegación y meteorología. De hecho, Carstens ha utilizado su vasto conocimiento en navegación para decirnos que nuestro barquito llamado México va bien chingón por las aguas inciertas de la economía mundial y que no debemos temer ante las aguas oscuras. Para ello podemos prender veladoras en lugar de quejarnos.
Este 2016, los mares económicos tuvieron mucho movimiento gracias a países emergentes como China, la incertidumbre de la política monetaria en Estados Unidos y el alza en los precios del petróleo. Nuestro barquito no se ha podido sostener y no creo que quienes lo dirigen quieran mantenerlo en pie. Pero nuestro meteorólogo y experto en barcos ha dicho que nuestra embarcación se tambalea porque el entorno externo no lo podemos controlar, pero sí se cuenta con todos los instrumentos para que los fenómenos no nos afecten. Es decir, México está preparado para la tormenta financiera. La verdad es que yo no sé o no he visto esos instrumentos de los que habla y creo que no saben o sí saben, pero se hacen de la vista gorda de las pésimas condiciones de nuestro bote.
Además, Carstens sabe diferenciar entre niveles de tormentas. “Hay de tormentas a tormentas; si Trump gana, sería como un huracán categoría 5. Hillary Clinton sería una tormenta tropical”, comentó en entrevista con Ciro Gómez Leyva, antes de las elecciones de Estados Unidos.
Dado que Trump ganó, se viene el huracán categoría 5. Y tal como los ratones huyen del embarcadero justo en el momento en que se avecina la tormenta, Carstens decide renunciar a su cargo en el Banco de México para ser el próximo gerente general del Banco Internacional de Pagos (BIS), en julio del 2017. Pero nuestro chapulín con aires de ratón nos deja sus buenos deseos y espera que la tormenta no dure tanto.
La renuncia de Carstens va en contra de las leyes mexicanas y asimismo se hace en tiempos de desequilibrios económicos, según apunta el abogado Gabriel Reyes Corona, violenta la Constitución, el Código Civil Federal, la Ley Federal de Responsabilidades de los Servidores Públicos, la Ley Federal de Responsabilidades Administrativas y la Ley del Banco de México y su salida tan repentino le podría dar un juicio político contra Carstens.
En México, la elección de la gubernatura del Banco Central es indirecta e irrenunciable, se puede pedir un permiso para estar fuera del cargo por seis meses, y en caso de que el funcionario no regrese, es tarea de la Junta de Gobierno destituirlo. Para pedir la renuncia se debe seguir un procedimiento similar al que se hace para obtener el nombramiento. Carstens debe entregar su renuncia por escrito al Ejecutivo Federal y este debe enviarlo al Senado para que lo avale.
Pero como es México y aquí los funcionarios hacen lo que se les pega la gana, el señor dice que ya se va, el guapo presidente lo felicita por su nuevo nombramiento y así deja un país en crisis sin rendir cuentas ni dar explicaciones sobre el manejo irregular de las reservas ni por qué permitió el imprudente ejercicio del crédito público que provocó que la deuda llegue al 50% del Producto Interno Bruto (PIB)”.
Literalmente abandonó el barco para irse a un acorazado, porque vio que la tormenta que se viene está muy fuerte y no quieren que lo culpen por la crisis próxima o no se quiere ahogar con nosotros.
Por último, el Banco Internacional de Pagos (Bank for International Settlements), se encuentra en Basilea, Suiza y es el Banco Central de los bancos centrales, agrupa a 60 entidades y es un árbitro solucionador de conflictos entre ellas, mediador entre las autoridades monetarias y políticas, diseñador de políticas monetarias conducentes a la estabilidad monetaria y financiera. También actúa como aval de operaciones financieras entre bancos centrales. (http://www.bis.org/)
Agustín Carstens será el Gerente General del BIS; estará cinco años en el puesto y será el primer banquero central de economía emergente que ocupa ese lugar.