Cairo (Prensa Latina) O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak viu desvanecer-se hoje (21 de maio) a possibilidade de ser livre quando um tribunal determinou aqui que deve permanecer em prisão por mais 30 dias em espera de um julgamento por corrupção. Obrigado a renunciar por uma revolta popular no início de 2011, o ex-mandatario está acusado, também, de ter utilizado sua alta investidura para amassar uma fortuna de maneira ilegal.
Alaa e Gamal, dois filhos de Mubarak; e a esposa deste, Suzanne, também aparecem como acusados de se ter apropriado dos fundos atribuídos pelo erário para a remoção das mansões executivas.
Em abril passado a defesa de Mubarak solicitou sua libertação alegando o vencimento do prazo de dois anos que estabelece a lei para as detenções preventivas, no caso de cumplicidade na morte a mais de 850 manifestantes durante os distúrbios que desembocaram em sua renúncia.
Apesar de que a corte aceitou a validade do alegado, o réu foi mantido em prisão pelas demais acusações.
Fonte: Prensa Latina