Numa perspectiva histórica o jornalismo cumpre o papel social de impulsionar transformações profundas na humanidade. Principalmente, quando se trata de segurança pública e a violação de direitos humanos. Para isso, é necessário a especialização dos profissionais, para que esta prática jornalística se torne ainda mais consistente.
Neste contexto, o Instituto Sou da Paz, está com inscrições abertas para a 4ª edição do Programa de Jornalismo de Dados de Segurança Pública e Direitos Humanos, voltado exclusivamente para jornalistas e comunicadoras/es independentes, locais, que atuam ou cobrem periferias dos estados da região sul do Brasil e possuem interesse em aprender a obter dados abertos e via Lei de Acesso à Informação para a cobertura jornalística de segurança pública em seus territórios.
O Instituto Sou da Paz, existente há 23 anos, segundo a jornalista, Izabelle Mundim busca constantemente contribuir no processo de diminuição de violências e construção de políticas públicas. O trabalho realizado é feito em rede e se sustenta a partir da produção de conhecimento. A partir disto, a relação com a imprensa e jornalistas possibilita a divulgação destes conhecimentos, por exemplo, que analisam impactos de problemas sociais.
Para a socióloga Cristina Neme, o papel do jornalismo consiste em contribuir, principalmente, na transformação de discursos e narrativas autoritárias, quais, amedrontam a população. Além disso, é necessário persistência, afinal, “a gente não transforma uma sociedade que ficou sobre o domínio do autoritarismo, da noite para o dia”, destaca.
Quem sentir interesse em participar pode realizar sua inscrição até a próxima semana em https://bit.ly/edicao4sul .
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