Redação/Portal Desacato.
O modelo de privatização prisional adotado pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), com o aval federal, é motivo de fortes críticas, também por entidades que lutam para acabar com o sistema prisional e também com as privatizações de estabelecimentos públicos que são responsabilidade do estado. Não se trata apenas da privatização senão de todo o que ela envolve em benefício das empresas gestoras do modo prisional privado.
Segundo a vereadora Karen Santos, PSOL/POA as experiências conhecidas de privatização do serviço carcerário, seja de forma parcial o total, não tem melhorado a qualidade das instituições de detenção. Para Karen, mais uma vez, os maiores prejudicados são os cidadãos e cidadãs pretos, os pobres, os excluídos do sistema.
Na complexidão dos estabelecimentos penitenciários há vários interesses econômicos e setoriais: as igrejas, o capital financeiro, o mercado de segurança, da alimentação e outros que lucram muito com as privatizações que, de resto, não mudam os critérios punitivos e excludentes do sistema penitenciário público. O sistema de terceirizações que se move no entorno das necessidades do sistema penitenciário também lucra e tem interesses nessas privatizações.
Para Karen Santos é necessário debater, criar consciência, especialmente nos setores atingidos, e mobilizar e pressionar para mudar esse rumo que afeta cada vez mais à população já desfavorecida.
Assista ou ouça a entrevista completa que o Mural da Manhã realizou nesta quarta-feira (6/12) com a vereadora Karen Santos, do PSOL/POA, clicando no vídeo abaixo:
Mais uma fonte de propinas para os PMs. Óbvio que vai rolar um” premio” por cada vítima do sistema encarcerada.