Presidenta eleita de Honduras denuncia tentativa de sequestrar o Congresso

Um Congresso, duas mesas diretoras.

Xiomara Castro foi ao Congresso saudar os deputados que escolheram seguir com o povo. Foto: EFE

A presidenta eleita de Honduras, Xiomara Castro (Liberdade e Refundação, Libre), denunciou neste domingo na periferia do Congresso Nacional que uma ditadura está tentando sequestrar o Poder Legislativo para que não responda ao mandato popular e ressaltou que sua partido defende os direitos do povo hondurenho.

Diante de centenas de pessoas que continuam se mobilizando nas proximidades do Parlamento em defesa da democracia e que a vontade popular seja respeitada, ela lembrou que as eleições de novembro de 2021 foram para tirar do poder a ditadura do atual presidente, Juan Orlando Hernández, e banir suas práticas.

Ela disse que o povo se manifestou nas eleições de 28 de novembro e sua vontade de acabar com essa ditadura e as práticas corruptas da política tradicional deve ser respeitada.

Garantiu que, se o povo hondurenho permitir o que considera ser o sequestro do Legislativo, haverá uma ditadura nesse Poder estatal, já que será controlado por um grupo que não responde ao povo.

Ela disse que esse sequestro, além disso, teria ocorrido à força, já que a eleição dos cargos, na última sexta-feira, tornou-se um ato ilegítimo, pois não permitiram o voto e prestaram juramento ilegalmente.

Reconhecimento a Luís Redondo

Anteriormente, Xiomara Castro reconheceu o deputado Luis Redondo (Partido Salvador de Honduras, PSH) como o único presidente do Congresso Nacional.

Em mensagem transmitida pela rede social Twitter, Xiomara Castro expressou: “Reconheço a Presidência do Congresso chefiada pelo deputado Luis Redondo”.

Além disso, ela o convidou para seu juramento com o povo em 27 de janeiro e, em seguida, parabenizou “deputados que rejeitam 12 anos de redes de corrupção de JOH (Juan Orlando Hernández): a caminho de cumprimentá-los no Congresso Nacional Ganhamos! “, escreveu.

Tradução: Tali Feld Gleiser, para Desacato.info.

 

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